No evento realizado ontem (25) na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, contra a permanência do pastor Marco Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, uma frase proferida pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), aliado de Jean Wyllys chamou a atenção.
Em seu discurso, Freixo – organizador do evento – primeiramente afagou os cristãos, depois mordeu, expressando o que realmente querem aqueles que estão liderando as manifestações anti-Feliciano.
Afago
“Não é um movimento contra os cristãos e nem uma luta contra um deputado específico. Por isso chamamos lideranças de diferentes religiões, que aqui estão representadas e exigem direitos humanos para todos”. (JB)
Mordida e revelação das reais intenções do movimento
“Não basta a troca do Feliciano, porque existe um grupo político que hoje é maioria na Comissão de Direitos Humanos. Precisamos lutar para mudar essa proporcionalidade da maioria dentro da comissão”. (JB)
Que grupo político é esse citado pelo parlamentar ?
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São os parlamentares cristãos (católicos e evangélicos) do PSC, PP e PR. Dos 18 assentos da CDH, 12 cadeiras são ocupadas pelos cristãos. Daí a fúria generalizada que tomou conta dos ativistas.
Freixo fala em “mudar a proporcionalidade”, todavia enquanto a Comissão passou 16 anos comandada pelo PT, composta por parlamentares de esquerda e ligados a alguns movimentos, dentre os quais, o LGBT, o deputado nunca levantou a voz para clamar por proporcionalidade.
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Quando a CDH centralizava suas ações em prol do movimento LGBT, o parlamentar nunca elevou sua voz para pedir que a Comissão tratasse de maneira equânime a todos os brasileiros. O parlamentar calou a boca e não criticou a liberação de verbas públicas para a confecção do kit gay (material sobre homossexualismo que seria distribuído para milhares de criancinhas de escolas públicas Brasil afora). Aliás, seu companheiro de partido, o deputado Chico Alencar (que se diz católico) foi apontado como um dos que se engajou pela liberação de R$ 11 milhões para a produção do nefasto kit homossexual.
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Nunca o deputado Marcelo Freixo organizou algum movimento, compadecendo-se dos cristãos, suplicando que a CDH agisse com proporcionalidade e desse um espacinho a algum parlamentar representante deste segmento religioso.
Que moral tem agora Marcelo Freixo para falar em proporcionalidade?
Vale ressaltar que Freixo fez questão de dizer que não basta trocar o deputado Marco Feliciano. As palavras mostram claramente que eles não querem um cristão à frente da CDH.
Freixo que gosta tanto de falar em democracia, deveria lembrar-se que o deputado Marco Feliciano foi eleito por seus pares, e que portanto vale o voto da maioria.
As palavras de Freixo nos acende uma luz, mostrando que Marco Feliciano é apenas um bode expiatório. O foco são os parlamentares cristãos, principalmente aqueles que lutam para emperrar qualquer avanço do abortismo, da agenda gay, da legalização das drogas, da legalização da prostituição, dentre outros.
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Faz-se necessário, portanto, uma coesão cada vez maior dos cristãos, no campo político, a fim de impedir o avanço de ideais que venham colidir com os princípios bíblicos e que afrotem a família.
Este fato é mais um alerta para todos os cristãos do Brasil.