Se não nas eleições deste ano, o Brasil pode ter sua primeira presidente evangélica já em 2018. A indicação – ainda não oficial – de Marina Silva à Presidência da República, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) pode, como observamos em artigo publicado neste Gnotícias (13/8), desbancar a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Todas as evidências parecem indicar que a acreana crescerá nas pesquisas de inteção de voto, levando as eleições ao segundo turno, em um cenário desconhecido.
Se candidata pela Rede Sustentabilidade, dificilmente a ambientalista conseguiria se quer chegar ao segundo turno destas eleições. No entanto, sua entrada como vice na chapa do PSB, a trágica morte de Eduardo Campos – e a consequente comoção nacional desencandeada -, somada ao número expressivo de evangélicos e demais cristãos contrários às políticas do atual governo petista, pode consagrar Marina Silva como a próxima presidente da República Federativa do Brasil.
Em nenhum outro momento da História do Brasil um candidato evangélico chegou tão perto de assumir o posto máximo da nação como agora. As vaias a presidente Dilma Rousseff, por ocasião do velório de Eduardo Campos (17/8), representam o ápice da estagnação política da candidata petista e faz aumentar o coro de “volta Lula” – por lei um candidato pode ser substituído até 20 dias antes da realização do primeiro turno. Resistências internas, no PSB, coligações divergentes nos Estados e outros fatores podem dificultar a caminhada de Marina à Presidência nestas eleições.