Recentemente, o pastor Silas Malafaia fez um desafio a blogueiros e sites de notícias, para que estes apontassem erros teológicos em sua mensagem sobre prosperidade.
Muito já se disse de parte a parte, mas não é sobre esse ponto de vista que se trata esse artigo. Quero considerar hipóteses a respeito da comunicação, seus meios e potencial.
Malafaia, pastor reconhecido no meio cristão e fora dele, polêmico, tema de reportagens de veículos nacionais e estrangeiros, apontado como “homem forte” na futura campanha eleitoral à presidência, em 2014, se irritou com blogueiros e sites de notícias (que reproduzem opiniões de blogueiros conceituados, formadores de opinião), enquanto que, ele, usa o mais popular meio de comunicação existente no mundo: a televisão.
O abismo entre os dois meios é enorme, e imensurável, pois a TV é cara e exige muitos componentes para que um programa seja levado ao ar; Já a internet e seus blogs, barata, livre, sem censura, e não exige nada sofisticado para que uma opinião seja emitida e alcance milhares ou milhões.
Será que a preocupação do pastor-apresentador de TV em relação ao alcance e poder de convencimento dos blogueiros se justifica? Será que o potencial da internet é tão vasto quanto o da TV? Será que os “ilustres desconhecidos” que criticam o pastor por sua teologia da prosperidade teriam, através de seus blogs, colunas em portais e perfis em redes sociais, força para desacreditar o homem que há 30 anos está no ar, ininterruptamente?
Podem haver outros “medos” do conhecido pastor em relação aos “ilustres desconhecidos”?
Certeza, nisso tudo, é que os meios de comunicação dão voz, a qualquer um, seja na TV, seja na internet, seja em mídia impressa ou radiofônica. O volume dessa voz, quem determina, é o público, que avalia quem está dizendo, o que está dizendo, por que está dizendo, quando está dizendo, e se vale a pena dizer o que se está dizendo.
Uma derradeira dúvida, que me resta, a respeito da divergência de ideias e interpretações sobre o que a Bíblia fala ou deixa de falar sobre a vida na terra, e se a teologia da prosperidade é ou não uma distorção do que a mensagem cristã prega: quem tem convicção do que fala, se importaria tanto com alguém dizendo que seu discurso é falho, falso, capenga, etc.?
Acho, que não saberemos como a história vai classificar esses personagens. Quem destes serão os “Papas Leões X” e quem serão os “Martinhos Luteros” daqui a alguns anos?
Um grande abraço, Graça e Paz a todos!