Estava dando uma zapeada no facebook e vi a seguinte notícia no mural de minha cunhada. Uma artista francesa chamada Soasig Chamaillard resolveu contextualizar. Ela fez uma releitura da imagem da Virgem Maria, estilizada com a versão HELLO KITTY. Foi o bastante para que todo o mundo católico pudesse atropelar a artista por conta dessa “obra de arte”.
Pois é gente, esse é o problema em contextualizar demais! A gente pensa que estar agradando, mas na verdade está exagerando no afã de fazer os fiéis entenderem a fé. No caso da artista, ela nem tem vínculo religioso, mas nós evangélicos somos mestres em “errar na mão” quando o assunto é contextualização.
Querendo atrair lutadores, fizemos o culto do MMA com octógono e lutas acontecendo enquanto rola o culto. Eu gosto de MMA, mas daí a colocar um octógono com lutas na hora do culto é um pouco demais. Querendo atrair mulheres, criamos o culto da medicina estética, onde ao invés de pregar a Palavra de Deus, as pessoas discutem qual a melhor fórmula para rejuvenescer e qual a melhor marca de determinado produto devemos usar que cause menos dano ao templo do Espírito Santo.
Esses são alguns problemas com a contextualização que precisamos corrigir. Caso contrário, seremos chacoteados por conta de nosso excesso de criatividade em implementar estratégias nos nossos cultos. O culto é para Deus e não para o homem. O que converte o pecador é a mensagem e não o método. O método é só um caminho, mas o fim em si é a mensagem do evangelho de Jesus!
E no mais, tudo na mais santa paz!