Pecado intrínseco gera sofrimento. O tóxico dependente, por exemplo, que não cessa o seu hábito de se entoxicar, já vive uma vida de grande padecimento porque ele mesmo é o sujeito e a causa do seu erro.
As Escrituras nos revelam que todo aquele que não crê em Deus vive o pecado intrínseco, como está escrito:
“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho revelou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças”- Rm 1:18-21
Cada um de nós é despertado a crer em Deus pela grandeza da Sua criação, Sl 19. O princípio de crer em Deus é manifesto a todos os povos da terra, independentemente de lhes ter sido anunciado o Evangelho. A Natureza não é Deus mas sim Sua obra. Sabemos que todo aquele que crê em Deus esta fé lhe é imputada por justiça, como aconteceu com Abraão que quando foi chamado por
Deus, lhe obedeceu, Hb 11:8.
Este princípio de crer em Deus pela manifestação das coisas que Ele criou pode- se entender ao considerarmos como o Criador fortaleceu a fé de Abraão para que ele contemplasse as estrelas do céu, Gn 15:5. Outrossim, quando Jesus, no Sermão do Monte, mandou que os homens observassem como Deus vestiu os lírios do campo, Mt 6:28.
Toda a criação é obra de Deus que de tudo o que fez se agradou profundamente e descansou no dia sétimo. O mundo, entenda-se, o cosmos e todas as coisas que o Criador fez representam a Sua grandeza e são a Sua Obra.
Assim como um pintor projeta na tela a sua arte, esta passa a ser a revelação da sua idealização.
”A ira de Deus manifesta-se no homem que não conhece o seu criador.” – Is 1:3
A incredulidade do homem, conduz ao pecado intrínseco, como está escrito:
“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências dos seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro, Rm 1:22-27“.
A espiral do erro do incrédulo o conduzirá a toda a espécie de torpeza, infidelidades, murmurações, desonestidades, consentimento com o pecado, conforme registado em Rm 1:28-32.
A Boa Nova é que o Criador não deixou de amar as Suas criaturas e propiciou a reconciliação dos pecados de toda a humanidade por Jesus Cristo nosso Senhor que pelo Seu Sangue vertido na cruz do Calvário nos reconciliou com Ele, não imputando aos homens os seus pecados, II Co 5:19-21.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues