A morte do Messias obedeceu ao plano do Pai, antes que o mundo existisse. Dir-se-ia que Deus, na Sua presciência, sabia que o homem que Ele criou à Sua imagem e semelhança para propósitos do Seu Amor, voluntariamente Lhe desobedeceria e para o resgatar da morte eterna providenciou a morte do Seu próprio Filho como propiciação do resgate a fim de que a Sua Justiça permanecesse para sempre.
Entretanto, segundo o meu entendimento, o Pai ficou “apreensivo” porque Deus é amor e teria que sofrer o grande impacto da morte do Seu Filho Unigênito, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Ainda segundo o meu entendimento, o Pai ensaiou as suas emoções quando ordenou que Abraão sacrificasse o seu filho Isaque. A pronta obediência ao insólito pedido de Deus a Abraão, “encorajou Deus a enfrentar o inexplicável pedido do Seu Filho, “Pai se possível passa de mim este cálice” e também “Deus meu Deus meu porque me abandonaste?”
Sabemos que Deus muito se alegrou quando Abraão não exitou a cumprir o sacrifício de Isaque e em resposta lhe providenciou um cordeiro, salvando Isaque da morte.
Jesus de Nazaré, Cordeiro Pascal, Filho Unigênito de Deus, o Verbo que encarnou, ascendeu ao Trono de Deus e assentou-se à Sua mão direita e foi-Lhe dada toda a autoridade e o Reino até que todos os Seus inimigos fiquem debaixo dos Seus pés, Sl 110:1, e quando a morte, o último inimigo for vencido arrancará ao pó da terra todos aqueles que por Sua divina graça os predestinou
à salvação eterna.
Boa Páscoa
Amílcar e Isabel Rodrigues