Ideologia é uma ferramenta ambígua que tem como finalidade não ser entendida, compreendida de forma a manipular por meio da linguagem toda a sociedade. Toda a ideologia visa à desconstrução a partir de alguma evidência que não é aceita pelos ideólogos, e que tentam por meio dessa manipulação quebrar o que eles chamam de paradigmas sociais opressores.
De um modo amplo, ideologia é um termo que se origina dos filósofos franceses do século XVIII, conhecidos como ideólogos (Destutt de Tracy, Cabanis etc.) por estudarem a formação das ideias. Logo depois, passou a designar um conjunto de ideias, princípios e valores que refletem uma determinada visão de mundo, orientando uma forma de ação, sobretudo uma prática política.
Hoje, o termo ideologia parece ser amplamente utilizado, sobretudo por influência do pensamento de Karl Marx, na filosofia e nas ciências humanas e sociais em geral, significando o processo de racionalização – um autêntico mecanismo de defesa – dos interesses de uma classe ou grupo dominante para se manter no poder (cf. H. Japiassú e D. Marcondes. Dicionário Básico de Filosofia. 3ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, verbete ideologia).
Ideologia é então uma ideia de um pequeno grupo que de forma orquestrada e organizada pretendem dominar o mundo das ideias implantando sua ideologia manipulando a sociedade para que a mesma não compreendam o real significado e o objetivo final, reorientar o pensamento, sentimentos, comportamentos implantando o modo subversivo Queer de viver.
Sua finalidade é não ser percebida. Há uma manipulação da linguagem dessa palavra “gênero” seu real sentido é subtraído, para confundir até mesmo os mais experientes acadêmicos.
O que seria então a Ideologia de Gênero?
“Os proponentes desta ideologia querem afirmar que as diferenças entre o homem e a mulher, fora as óbvias diferenças anatômicas, não correspondem a uma natureza fixa que torne alguns seres humanos homens e, a outros, mulheres. Pensam, além disso, que as diferenças de pensar, agir e valorizar a si mesmos são produto da cultura de um país e de uma época determinadas, que atribui a cada grupo de pessoas uma série de características que se explicam pelas conveniências das estruturas sociais de certa sociedade.
Como se falar de gênero fosse o mesmo que falar de uma tendência de moda, ou produto, uma roupa, bolsa sapatos, etc. que posso trocar a todo instante, conforme a mídia nos aliena. Podemos observar a fragilidade deste pensamento e a irresponsabilidade de profissionais que a propagam. Tratar a questão de gênero, como uma simples questão de tendências que podem ser mudadas a qualquer momento e o retorno a origem, não obedece a essa ordem? é no mínimo paradoxal,
“Querem se rebelar contra isto e deixar à liberdade de cada um o tipo de ‘gênero’ a que quer pertencer, todos igualmente válidos. Isto faz com que homens e mulheres heterossexuais, homossexuais, lésbicas e bissexuais sejam apenas modos de comportamento sexual produto da escolha de cada pessoa, liberdade que todos os demais devem respeitar”, explica o documento A ideologia de gênero: seus perigos e alcances” (publicado em 1998 pela Conferência Episcopal Peruana).
Com objetivos aparentemente nobres essa “ideologia de gênero” diz dar empoderamento a mulher evitar preconceito contra as mulheres, mas na verdade com a mudança de sentido, apenas usa a sociedade para fazer caminhar os gêneros LGBTTS e não da mulher em si, do sexo feminino com todas as suas fragilidade e diferenças biológicas até hoje defendidas e sim avançar a agenda internacional da “Teoria Queer” que vida a criação de crianças em gênero neutro.
Tudo isso leva-nos ao cerne do gênero, que é a permissão para que sejam eliminadas (como se isso fosse possível) todas as diferenças entre os sexos, complementando desse modo o que propusera o feminismo anterior ao pregar o seguinte: “a raiz da opressão da mulher está em seu papel de mãe e educadora dos filhos. Por isso deve ser liberada de ambas as tarefas, através da contracepção e do aborto e da transferência da responsabilidade da educação dos filhos para o Estado” (J. Scala. Ideologia de gênero. São Paulo: Katechesis/Artpress, 2011, p. 21).
Gênero de ontem não tem mais o mesmo significado. Entenda:
No seu sentido etimológico a palavra Gênero não tem absolutamente nada de negativo, quando falamos em gênero masculino ou feminino para nos referirmos as diferenças de cada sexo ou por exemplo, gênero humano. No entanto, a partir de 1995 começa haver uma mudança na palavra, gênero então passa a significar uma nova “concepção sexual”, aonde segundo essa ideologia a pessoa vai se construir e não tem mais um dado biológico ou genético que determina o nascer homem ou nascer mulher. Ou seja, sexo é apenas um acidente de percurso.
O DNA, as diferenças cromossômicas, diferenças hormonais, características psicológicas de cada sexo são deixadas de lado, subtraídas, e a construção social e cultural então passa a ser predominante na construção do “ser homem” e “ser mulher”. Os defensores da ideologia de gênero dizem que ao longo do seu dia você pode livremente decidir o que deseja ser ou se tornar isso ligada a sexualidade.
“Os ideológicos de gênero dizem que: Nós temos a biologia mas, temos que nos libertar dessa tirania, encaram a biologia, a natureza humana principalmente da mulher como tirania da natureza, alguns textos até feministas fazem campanhas contra a gravidez e questionam que a gravidez é uma imposição ao corpo da mulher, que ela não escolhe e sim é obrigada pela natureza biológica a gerar filhos , e tentam com essas falas convencer por meio de manipulação de linguagem que a mulher é obrigada a ser mãe, não por escolha, e muito menos por prazer , e algumas vão mais longe alegando que a mulher não nasceu para ser mãe, mas que a natureza biológica e a cultura desde o seu nascimento a obriga de forma compulsória e este pensamento.” (Felipe Nery )
Esse tipo de feminismo supera o anterior que o preparou, ou seja, aquele feminismo inicial desejoso de que a mulher fosse equiparada aos homens. Descreve bem essa evolução feminista a seguinte declaração de Shulamith Firestone: “Para organizar a eliminação das classes sexuais é necessário que a classe oprimida se rebele e assuma o controle da função reprodutiva…, pelo que o objetivo final do movimento feminista; isto é, não apenas a eliminação dos privilégios masculinos, mas da própria diferença entre os sexos; assim, as diferenças genitais entre os seres humanos nunca mais teriam nenhuma importância” (The dialectcs of Sex. Nova York: Bantam Books, 1970, p. 12).
A partir dos anos de 1980, todos esses ideólogos do feminismo antigo ou de gênero se uniram a outros lobbies e passaram a combater a família monogâmica e estável como um estorvo para a liberdade sexual imaginada desde os anos de 1960 para todos.
Os ideólogos de gênero afirmam que você pode ao longo do seu dia então, se sentir, homem, mulher, trans, homossexual, etc. São múltiplas as possibilidades.
A Ideologia de Gênero desnaturaliza o sentido de ser homem e ser mulher, e isso dever ser exaustivamente repassado para toda sociedade pois muitos estão sendo enganados, como foram na implantação do Plano Nacional de Educação (PNE). A palavra “gênero” quando relacionada com os sexos, enquanto diferenciado dos sexos, não é em si um problema.
Temos que debater as diferenças buscando igualdade de respeito entre os sexos, homens e mulheres. Na realidade o que escondiam nos planos de educação, era o sentido subversivo do gênero atual, que não está lidado em seus discurso com o sexo e nascimento, são discordantes, é como se, uma “alma feminina habitasse um corpo masculino e vise e versa”.
Negam a naturalidade da heterossexualidade, defendem a pluralidade, diversidade, não apenas de gênero, mas de orientação sexual, embora afirmem que estes temas não necessariamente estejam interligados; Mas, como observamos, pessoas que se dizem “gênero discordante do sexo biológico” sempre, ou pelo menos quase sempre, para o mesmo sexo. Esta corrente de pensamento vai mais além. Como “sexo” foi substituído por “gênero”, construiu-se no discurso uma heterossexualidade artificial: por exemplo, uma pessoa de sexo masculino, pode ter um “gênero” feminino (sentir-se mulher) e se apaixonar afetivo/sexualmente por uma mulher (sexo) com “gênero” masculino, e nessa lógica, seria heterossexual em relação ao “gênero”. E se, quiser trocar o sexo, recorre a uma cirurgia de significação. Se torna um “trasnGênero ou transexual”
Para a ideologia de gênero então, não se nasce mulher, torna-se.
Hoje o dinheiro compra tudo, até mesmo um corpo masculino ou feminino, um sexo feminino através de mutilação, mas ainda não conseguiram reconstruir um pênis que atinja orgasmos e sim, um pênis e uma vagina fictícia.
Ideologia de Gênero na infância
“A ideologia de Gênero advogada que as crianças não são diferentes, e sim que os pais, a família, a cultura, a escola os obriga a serem diferentes. A menina foi obrigada pela cultura, pela religião, pela família a “ser” menina, o mesmo acontece com os meninos, ou seja as diferenças externas e internas nos corpos são ignorados por essa ideologia social.”
Como são diferentes não são iguais, as crianças são diferentes, quando bebês, quando crianças e quando crescem não apenas pelo órgão genital aparente e sim por dentro, mas, segundo alguns, isso gera um problema: a desigualdade entre meninos e meninas, e advoga, que mais tarde, isso se CONVERTERÁ em desigualdade entre homens e mulheres…
Gostaria de fazer uma observação importante do que a ciência comprovou até este momento:
1.“A ciência a cerca do comportamento humano diz que: todo ser humano, tem probabilidade de desenvolver características psicológicas do sexo a que pertence”
2.A educação formal dos pais, está em risco, nosso filhos, de acordo com essa ideologia de gênero, serão discriminados por serem heteros, e por não concordarem com essa neutralidade sexual.
Ideologia de gênero da escola
E como esses “ideólogos” resolvem este problema? Eliminando toda e qualquer diferença entre meninos e meninas e autuando como se fossem o mesmo e encontraram uma forma para que os pais, a sociedade, a escola, deixem de OBRIGAR os meninos de serem meninos e as meninas de serem meninas, mas como os pais, muitos na sociedade não aceitam isso. Chegaram à conclusão que a ESCOLA então, seria a melhor forma de alcançarem seus objetivos, por que na escola, longe dos pais e da família e de sua religião, podem reprogramar o que é “ser” um menino e uma menina. Eles dizem para as crianças, longe dos pais que SIM, papai pode usar vestido e batom nos lábios, uma mulher pode dirigir, por exemplo uma carreta, um bebê pode ter duas mães ou dois pais. A escola então deve, segundo essa ideologia, desaparecer com as diferenças naturais, com as evidentes diferenças entre os sexos.
Uma ação perigosa, pois elimina totalmente as diferenças dos sexos e se esquecem que é devido a essas diferenças que buscamos direitos civis e culturais de respeito e a igualdade de direitos. Eliminando essas diferenças, esses ideólogos de gênero creem que estão eliminando a desigualdade. Para esses promotores da utopia, a desigualdade então não existirá.
Mas como, depois dessa desconstrução da identidade sexual, um menino saberá que é um menino?
Depois de misturar todas as diferenças o menino não sabe se é um menino, vice-versa. Eles afirmam que solucionaram o problema da desigualdade. Porém nós sabemos que outro problema foi gerado, criado: o da IDENTIDADE, e isso acontece justamente porque a biologia, a genética, os hormônios, as evidências das diferenças questionam psicologicamente.
Essa é a verdade, o conflito psíquico se dá porque as crianças não sabem quem são, se veem de um jeito e aprendem a serem diferentes para garantir igualdade. Extremamente paradoxal.