Não é novidade alguma que a TV Globo é um poço de tudo o que não presta em matéria de moralidade nas novelas. Adultério, prostituição, destruição familiar através de divórcios, deboche da fé cristã, em particular aos evangélicos, tudo isso e um pouco mais que por décadas vem sendo o referencial de muitas famílias que ainda, por incrível que pareça, continuam assistindo esses conteúdos. Até então os adultos eram os grandes alvos, mas pelo que tomamos conhecimento das últimas edições, a novela “Malhação” se tornou o principal palanque do embate ideológico promovido pelo movimento LGBT, com o objetivo de distorcer a mente de crianças e adolescentes.
Esse ano está sendo o auge do ativismo ideológico LGBT em Malhação. Mas antes disso, em 02 de outubro do ano passado, a novela exibiu um “beijaço gay” entre vários alunos com o objetivo de “detonar com todo preconceito e qualquer tipo de discriminação”. A repercussão negativa foi imediata e os produtores sentiram os efeitos na audiência, mas pouco tempo depois tudo se normalizou. Por que será?
Aceitação social da ideologia de gênero
A intenção dos roteiristas de novelas como Malhação não é inserir conteúdos da ideologia de gênero de um dia para o outro. Eles primeiro levantam a polêmica de forma proposital, pois é assim que percebem a reação do público e criam novas estratégias de abordagem. É assim também que eles conseguem dessensibilizar a sociedade para o que pretendem apresentar no futuro. Ou seja, o segundo impacto será sempre menor do que o primeiro, até que não cause mais impacto algum. Dessa forma, a sociedade aceita gradualmente o que nunca imaginou aceitar um dia.
Já em abril desse ano, por exemplo, tivemos em Malhação o anúncio da personagem Priscila, uma professora escolar transexual. Como expliquei acima, tudo faz parte de uma estratégia muito bem pensada de acomodação ideológica definida por estágios subsequentes. O resultado disso é demonstrado nitidamente em um episódio em que um grupo de alunos apresenta um trabalho sobre “Gênero e Sexualidade”, transmitido no dia 6 desse mês, onde a ideologia de gênero é promovida de forma mentirosa, fazendo o telespectador acreditar que tudo o que está sendo dito é a mais pura verdade, quando não passa de uma manipulação ideológica grotesca e absurda.
Sem referências, sem padrões, colapso cultural
De início vemos no vídeo às distinções clássicas entre “sexo biológico”, “identidade de gênero”, “expressão de gênero” e “orientação sexual”. Aqui temos o fundamento da ideologia de gênero, que é justamente essa separação meramente virtual da sexualidade humana, fazendo parecer que esses elementos existem de formas distintas e independentes, quando não é verdade. A compreensão de cada um deles não nos permite dissecá-los, pois a pessoa humana é uma só, onde mente e corpo são os mesmos. Distinguir uma coisa da outra é útil apenas para fins acadêmicos e da compreensão sobre a formação da sexualidade humana, mas não para criar a ideia de que “gênero” e “sexo biológico”, por exemplo, podem existir independentemente.
Os personagens seguem afirmando que, por exemplo, o sexo é atribuído com base na “genitália que a gente nasce”. O leitor pode não perceber a sutileza dessa malícia, mas a intenção por trás dessa afirmação está em desprezar o aparelho sexual como um claro indicativo da sexualidade humana, reduzindo a formação dos sexos meramente à “genitália”, o que não é verdade. Todo o corpo humano é diferenciado sexualmente, do cérebro, esqueleto e estereótipos, sendo os órgãos sexuais os elementos mais notáveis. E todos apontam para o tipo de gênero que a sociedade e sua cultura deverão corresponder, se masculino ou feminino.
São várias às colocações absurdas no “trabalho” sobre gênero e sexualidade apresentado em Malhação, mas um trecho em particular ainda é mais grotesco e espantoso, quando um dos alunos afirma o seguinte:
“Diversidade! Essa é uma palavra que possui tantas diferenças que é impossível estabelecer um padrão. Às pessoas podem ser quem elas quiserem ser. Quem elas nasceram pra ser. LGBT+: lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e mais quem vier”.
Você prestou atenção no que está escrito? Consegue imaginar o que significa “impossível estabelecer um padrão” e também a parte quando diz “…e mais quem vier”? Você, pai e mãe, profissionais de saúde mental e sociedade em geral, o que acabamos de ler é a exposição em pleno horário nobre da TV, em uma novela voltada para seus filhos, do mais completo absurdo que podemos encontrar sobre ideologia sexual, onde está confirmado o que há anos venho alertando a população sobre a intenção do movimento LGBT de fazer a sociedade aceitar todo tipo de comportamento sexual, inclusive a pedofilia como “orientação sexual”.
Eles não precisam expor isso de forma direta, nem textual. Está implícito na afirmação quando negam não haver “padrões” e que deve ser considerado uma forma de diversidade “…o que vier”. Eles mentem sobre transgêneros/transexuais, pessoas que por não aceitarem o próprio gênero possuem o que a medicina chama de disforia de gênero, assim como sobre o travestismo, ambos especificados na CIDF64.
A verdade que o ativismo LGBT quer omitir é que a existência cada vez maior de pessoas se dizendo “transgêneros”, por exemplo, é fruto da propaganda e do modismo cultural. Por isso utilizam programas como Malhação para promover essa ideologia. Eles sabem que apesar do sexo biológico ser o maior norteador da sexualidade humana, é através da educação que crianças e jovens em geral encontram referências na sociedade. São essas referências, começando pela família, que ajudam na formação da identidade de gênero. Quando eles falam em “diversidade”, na verdade querem impor a desconstrução das referências normativas da heterossexualidade, eliminando da cultura tudo que aponta para os gêneros masculino e feminino. Não é por acaso que hoje vemos cada vez menos nas lojas de roupas, peças que se confundem entre os sexos. Isso é consequência da eliminação cultural da heteronormatividade, fruto de uma ideologia, mas não da ciência.
Recomendação aos pais
Nenhum alerta possui utilidade se a família não se posicionar diante dessa agenda cultural perversa, manipuladora e mentirosa. Se você, pai e mãe, não assumir o controle da sua casa e da educação sobre seus filhos, programas como Malhação vão ocupar esse espaço. Eles vão dizer para seu filho como pensar e se comportar, até que você não possa fazer mais nenhuma a diferença na vida deles.
Programas como Malhação só existem porque há quem assista. Quem financia a programação é você, telespectador. Sua audiência garante a emissora à aquisição de patrocínio, empresas que pagam para transmitir suas propagandas durante os intervalos da programação. Se você não estiver sintonizado no programa, ele não dará lucro para a emissora e consequentemente será excluído ou seu roteiro modificado.
Está indignado com a propaganda ideológica LGBT em Malhação? Desligue a TV ou mude de programação. Proíba em sua casa esse tipo de conteúdo, ensinando aos seus filhos que o respeito à diversidade e militância ideológica são coisas completamente diferentes. Se a família, a igreja, educadores e profissionais não assumirem uma postura de reação agora, amanhã será tarde demais.