Vivemos em um mundo regido por quantidade e não por qualidade. Por isso talvez sejamos tão volúveis. A igreja que tem mais gente é a mais abençoada, o irmão que tem mais dinheiro é o mais próspero, o pastor que fala mais alto é o mais avivado e assim por diante. Uma pena.
Trabalhei na MPC – Mocidade para Cristo como secretário executivo local de Niterói por 5 anos, e nesse tempo pude aprender que nem sempre números são sinal de aprovação de Deus. Por vezes eu olhava os relatórios que ia apresentar pro diretor nacional, e ficava pensando “o que será que o chefe vai pensar” porque por vezes fazíamos 10 encontros no mês e tínhamos alcançado cerca de 10 pessoas de forma eficaz. Compareciam 600 pessoas nos 10 eventos e apresentávamos 10 conversões acompanhadas.
Mas o retorno que recebia da direção era sempre animador o chefe na época dizia “prefiro relatórios reais do que os evangelásticos”. Sim evangelásticos porque ao invés de retratar a verdade do que acontecia nos eventos, relatava uma satisfação pro chefe ficar feliz. “Esticar” o relatório é uma questão muito comum pra mostrar resultados num mundo tão concorrido hoje em dia, mas nada sincero com o padrão de serviço que Deus quer de nós.
Deus quer qualidade que traz quantidade. E não precisa ser uma quantidade imensa, mas a quantidade que a Trindade quiser enviar nos eventos! Chega de pagar de poderoso, poderoso é Deus e se Ele tem nos dado uma vida a cada mês, é porque apraz a Ele tal coisa.
E no mais, tudo na mais santa paz!