As últimas ações do Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) tem dado o que falar. Afinal o parlamentar do ativismo gay, forçou a barra quando afirmou que o jovem Kaique Augusto dos Santos de 17 anos, encontrado morto embaixo do viaduto Nove de Julho, em São Paulo, tinha sido assassinado por ser homossexual – e Wyllys atuando no papel de investigador policial, elucidou precipitadamente o caso antes das conclusões periciais – ele quis caracterizar a fatalidade como crime com requintes brutais de homofobia. Firmando-se no que pensou ser um forte elemento para massificar o discurso para a defesa dos direitos gays, passou a encenar-se como um típico juiz da contra-opinião; bateu seu martelo púrpura e apontou o dedo para a presidenta Dilma, além de metralhar com sua apologia pró-gay os “religiosos fundamentalistas” como co-participantes comportamentais do “assassinato” do adolescente, e disparou: “Como eu já escrevi tempo atrás, em ocasião de outros assassinatos como este, em cada caso aparece, como pano de fundo, o discurso de ódio alimentado por igrejas caça-níquel e pela bancada fundamentalista no Congresso federal“, que em 2013 ganhou de cínico presente, com o apoio da bancada governista, a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados”.
O que Jean Wyllys não contava é que na verdade Kaique não fora assassinado (como ele havia vociferado), e sim se suicidado como apuraram as investigações policiais e o testemunho da própria família do moço sobre o infeliz fato. Engraçado é que depois da calúnia deflagrada contra a representação evangélica na câmara, ficaram em silêncio os encolerizados da extrema política gayzista. Penso que difamação, falso testemunho e incitação pública contra qualquer pessoa ou segmento social, político e religioso, são delitos que as autoridades deveriam apurar a fim de coibir junto a qualquer ativismo que na azáfama de defenderem seus interesses são capazes de prejudicar maiores parcelas da sociedade sem o menor cabimento e constrangimento – exemplo clássico figurado pelo deputado do PSOL que falou o que não devia e depois teve que ficar calado. Se o deputado em questão tiver vergonha, essa o deve ter feito considerar que esse ativismo famigerado que classifica quase tudo como “atos de homofobia”, precisa urgentemente de travas para a língua!
A última de Wyllys é que ele está formulando a apresentação de um projeto de lei, onde fará a defesa pela legalização da venda da maconha no Brasil. Será que Jean Wyllys e seus assessores de esquerda ficam em suas casas e gabinetes pensando – o que vamos fazer para destruir as famílias do Brasil? Pois parece que é isso que fazem, oras! Esse sujeito tem contrariado o próprio movimento que tenta representar, pois boa parte dos gays que conheci além de serem coerentes naquilo que falavam dos outros, eram contra o uso de drogas – inclusive da maconha. Fico a pensar se não fosse o tal “fundamentalismo religioso” assentado sobre a maioria das cadeiras da casa de leis nacional, o que seria de nós e de nossos filhos, se dependêssemos de inconsequentes parlamentares que no exercício de seus mandatos infelizes e improdutivos querem incentivar a futura geração à consumir alucinógenos naturais que por fim os conduzirão a dependência de destrutivos entorpecentes químicos.
Para justificar a loucura de legalizar a maconha no país, em entrevista a Rolling Stone Brasil, Jean Wyllys declarou: “As bases do projeto serão as experiências de Portugal e Espanha. Na Espanha, a maconha é comercializada em clubes específicos para essa finalidade e as pessoas precisam se associar. Uma vez feito isso, podem usar lá mesmo ou levar uma quantidade para casa. O Estado controla a qualidade e a quantidade do tudo que é plantado. Com isso se controla o tráfico”. Quer dizer que toda a legalização é para entreter os usuários e restringir o tráfico? E os nossos adolescentes e jovens, quem vai controlá-los no futuro quando alucinados saírem as ruas atropelando gente inocente e lúcida e matando pessoas que nada tem a ver com esse vício legalizado? O governo do Uruguai fez isso no fim do ano passado seguindo o exemplo europeu (que Jean também quer que adotemos) e daqui a pouco tempo teremos noticias sobre os efeitos dessa infeliz decisão do governo platino. Em contrapartida, o presidente da JIFE – Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes – que é órgão da ONU, Raymond Yans, se mostrou extremamente crítico com a lei que legalizou a maconha no Uruguai, e ressaltou: “Esperamos que as altas autoridades do Uruguai entendam que isto é um erro, que não é o caminho correto para tratar de assuntos relacionados ao controle de drogas”. Se para a ONU a maconha não trará nada de bom para o Uruguai, porque Jean que vive citando tratados da organização não considera o posicionamento do presidente da JIFE?
No Brasil, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), já apresentou o Projeto de Lei 7663/2010 que se opõe a tudo o que o ex-BBB deseja. O projeto de Terra trata da intensificação das penalidades para traficantes de drogas e deixa em aberto qual a quantidade limite que separa o criminoso do usuário, enrijecendo o combate a venda da maconha e outros. Wyllys classificou a elaboração de lei proposta por Osmar como “projeto pavoroso”. Pavoroso é o senhor Jean que parece tresloucado ao ofender a democracia quando defendeu privilégios inconstitucionais à minorias num sistema de maioria; que se pronunciou como investigador, delegado, promotor e juiz e no fim sentenciou a bancada evangélica como co-participante de um crime que nunca existiu (e nem teve a dignidade de de vir a público de se retratar). E pra piorar, como sandice maior de um deputado antipático, extremista e sem muitos eleitores, agora vem com essa inútil proposta de legalizar maconha no Brasil. Será que Jean Wyllys não tem nada de mais útil a nos propor, ao invés de se ocupar só com polêmicas que ressaltam o típico comportamento de esquerda?