O desencanto do Cristianismo é porque não está baseado em sabedoria humana e por esta razão, o homem natural, aquele que não crê na obra Redentora do Cristo, não pode aceitar porque lhe parece loucura.
No entanto, não temos outro Evangelho a anunciar que não seja a cruz de Cristo e qualquer desvio que façamos deste Evangelho perdemos o poder ou virtude que só Ele nos pode dar, Rm 1:16.
Leiamos o que Paulo escreveu aos Coríntios, a saber:
“Também eu, quando fui ter convosco, irmãos, não fui com o prestígio da eloquência, nem da sabedoria anunciar-vos o testemunho de Deus.
Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.
Eu me apresentei em vosso meio num estado de fraqueza, de desassossego e de temor.
A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloquência persuasiva da sabedoria; eram antes uma demonstração do Espírito e do poder divino, para que a vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens mas no poder de Deus, I Co 2:1-5“.
A prova disto é que a teologia da libertação, a teologia da prosperidade, entre outras foram efémeras por não estarem focalizadas na cruz de Cristo. Hoje, procura-se também, reconciliar as diversas religiões como se fosse possível democratizar a fé sem o Cristo crucificado. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cruz foi retirada das escolas a fim de não provocar confrontação com outras religiões. O nascimento de Jesus, o Natal, converteu-se em papai e mamãe noel. O discurso do Papa Francisco foi muito aplaudido na Europa por denunciar os diversos conflitos entre nações e grupos fundamentalistas, no entanto, segundo o meu entendimento, pouco ousado na fé, pela ausência do poder que emana do Cristo.
Que este Novo Ano de 2016 confirme as igrejas no Evangelho da cruz que é loucura para o homem natural mas para os cristãos é o poder de Deus.
Casal com uma missão
Amílcar e Isabel Rodrigues