“…Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo,” – Mt. 3:11.
João Batista batizava com água, no Jordão, para arrependimento e foi ele que declarou que o Messias batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Em muitas igrejas ainda se batiza só com água e por esta razão não é manifesta a virtude e o poder do Espírito Santo.
O batismo com o Espírito Santo ou no Espírito Santo, compreende duas etapas, a saber:
“Disse-lhes, pois, Jesus, outra vez: Paz seja convosco! assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo, Jo 20:21 e 22“.
“Ao cumprir-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um som,como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuidas entre eles, linguas como de fogo, pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem, At. 2:1,3 e 4“.
O Pentecostes Joanino e Lucano, conforme lemos nas referidas Escrituras, apresentam as duas fases do batismo com o Espírito Santo.
Recordamos que foi após a ressurreição de Jesus que Ele apareceu aos onze que estavam trancados com medo dos judeus enquanto que no Livro de Atos o batismo com o Espírito Santo se manifestou no dia de Pentecostes, cinquenta dias após a ressurreição, com som, Vento e em forma de Línguas de Fogo.
O leitor fácilmente perceberá que as datas e a visibilidade dos factos são diferentes, porque em meu entendimento completa-se o batismo do Espírito Santo e com o Fogo.
Desde o princípio que o batismo sempre foi um motivo de desentendimento. Quando perguntaram a Jesus àcerca de João Batista, seu percursor, o que os do Templo queriam saber era se Ele concordava com a legitimidade da missão de João e Jesus respondeu-lhes com uma curiosa questão, a saber: “O batismo de João era do céu ou da terra?”
Também nos dias de hoje existem igrejas que não aceitam o batismo com o Espírito Santo porque dizem que foi só para a era apostólica e que hoje já não é necessário, porque o amor é um caminho mais excelente. Ora, se não há batismo no Espírito Santo também não podem ser manifestos os dons do Espírito Santo, I Co 12:1-11 e nem ministérios, Ef 4:11 e 12.
No século passado não só as igrejas evangélicas como também a igreja católica romana, pelo Concílio Vaticano II despertaram para o batismo com o Espírito Santo e com fogo. O resultado foi manifesto pois se multiplicaram o número de discípulos até aos dias de hoje. No entanto, em muitos movimentos carismáticos houve desvios porque se abandonou o discipulado de Cristo. Já na igreja católica romana o Concílio Vaticano II, com a morte de João XXIII, Paulo VI e os Papas que lhe sucederam não se libertaram dos” odres velhos” e têm procurado pôr “remendo de pano novo em pano velho”. Disto é exemplo a “Canção Nova”.
Fazemos votos para que neste novo ano de 2014 haja um novo despertamento para a Virtude e para o poder do Espírito Santo nas igrejas e que todos creiam que há um só Senhor, uma só fé e um só batismo.
Fraternalmente, casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues