Li uma frase que dizia assim:
“Não bebo, não fumo, não falo palavrão, não saio para balada e não transo antes de me casar. Desculpa aí sociedade. Eu sou diferente. Sou cristão!”
No caso, existem duas conclusões baseadas nas afirmações negativas da frase. A primeira é que a pessoa é diferente, e isto é um fato. A segunda é que a pessoa é cristã, e isto também pode ser um fato, porém não é necessariamente verdade.
Conheci muçulmanos na Europa que não fazem nada disso também. Na verdade, eles seguem regras muito melhor do que os cristãos. Não bebem, não fumam, não falam palavrão, não vão para baladas e não transam antes de casar. Daí qual seria a conclusão para eles? Desculpa aí sociedade. Eu sou muçulmano.
Talvez muitos budistas, espíritas, hinduístas e até ateus podem viver desta mesma maneira.
Ser cristão NÃO é isso!!!
Muitos que se dizem cristãos são adeptos do Não mesmo:
Não evangelizam. Não saem de sua zona de conforto. Não tomam sua cruz. Mas não bebem, não fumam, não matam, não fazem “nada” de errado.
Talvez por isso Jesus disse que naquele dia, muitos ouvirão dele: Apartem-se de mim, nunca vos conheci!
E eles dirão: Mas Senhor, eu não bebia, não fumava, não ia para a balada, não fiz sexo antes do casamento.
E a resposta de Jesus para estes é muito clara:
– E o que vocês FIZERAM? Eu tive fome e não me deram de comer. Tive sede e não me deram de beber. Eu estive preso e não foram me visitar. Estive doente e não cuidaram de mim.
– Mas Senhor, quando não fizemos todas estas coisas?
– Toda vez que não fizeram a um dos pequeninos.
De fato, não devemos fazer uma série de coisas, mas se seu cristianismo se resume APENAS a NÃO FAZER coisas, você não pode se denominar cristão.
Ser cristão é FAZER A VONTADE DE DEUS! É ir onde Deus mandar ir, é dar o que Deus mandar dar, é falar do amor de Deus para todos, é obedecer o que Deus quer que obedeçamos tanto não fazendo coisas que Ele odeia quanto fazendo coisas que Ele ama.
Se seu cristianismo não está centralizado na CRUZ de Jesus, você não se difere em NADA de outras religiões que tentam fazer o bem e se justificar tentando ser bons o suficiente, porém isto nunca será suficiente.