“Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados lhe serão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos, Jo. 20:22b e 23.
Perdoar pecados é um acto divino e para isto se tornar possível é que Jesus soprou sobre os seus discípulos dizendo-lhes recebei o Espírito Santo. Todo o cristão, tem o dever de zelar por todos os seus irmãos. Por esta razão é que também encontramos nas Escrituras o seguinte: “Se alguém vir pecar seu irmão pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecaram para morte. Há pecado para morte e por esse não digo que ore I Jo 5:16“.
A saúde espiritual das igrejas depende muito da prática de perdoarmos os pecados dos irmãos e nisto consiste o amor de Deus que como Ele nos perdoou também nós o façamos ao nosso próximo.
Precisamos de prestar atenção de que não estamos a tratar sómente daqueles que nos ofendem mas de um modo geral de todo o pecado que virmos um irmão cometer. Na carta joanina o verbo empregue é ver, se alguém vir! Infelizmente quando se vê um irmão pecar a tendência é julgar o irmão e pior ainda dizer mal do irmão, a chamada “fofoca”. Também encontramos na Carta de Tiago a prática da confissão dos pecados uns aos outros, para sermos sarados, Tg 5:16.
Todo aquele que é nascido de novo converte-se também num sacerdote Real, segundo a ordem de Melquisedec, do qual é a linhagem do Senhor Jesus Cristo que é o Sumo Sacerdote da nossa confissão.
O Concílio de Trento reservou aos sacerdotes católicos a prática da absolvição dos pecados pela confissão dos mesmos. Acontece que todo aquele que é redimido pelo sangue do Cordeiro de Deus, como já referimos, é um sacerdote e consequentemente recebeu o poder de perdoar os pecados ou de os reter.
Quando é que um pecado não pode ser perdoado? Em que consiste o pecado mortal? A resposta é quando alguém que dizendo-se cristão não se arrepende do seu pecado. Nisto há a considerar que se deixou cauterizar por viver no estado de total resistência ao Espírito Santo que é quem convence do pecado, da justiça e do juízo. Neste Natal todos poderemos cerebrá-lo mais entusiásticamente praticando o perdão dos pecados a fim de que a reconciliação com Deus manifeste mais Vida.
Fraternalmente, casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues