Francisco, sinal de contradição, anda de boca em boca e tudo isto porque atraiu em Copacabana três milhões de jovens, criticou os bispos, despiu-se de certas formalidades tradicionais à Igreja Romana.
De um momento para o outro tornou-se um Papa de celebridade. Rasgou o céu como estrela cadente, e a mídia, sempre atenta a fenomenos que satisfazem multidões procurou compreender através dos opinadores que sinal era este, Papa Francisco, amigo de pobres, de áreas periféricas, desassossêgo de bispos chamados de ratos de igreja, um novo Che Guevara agitador de jovens, incendiário para uma nova igreja, entenda-se, um novo Pentecostes, idólatra, que fez questão em trocar a cama de casal por de solteiro, não vá o Satã atormentá-lo porque nestas coisas há que imitar o de Assis que mergulhava sobre as roseiras com espinhos, o melhor antídoto para fazer frente ao amor eros e sobre tantas outras coisas que se dizem, sejam elas falsas ou verdadeiras.
Também os evangélicos procuraram reagir a este agitador de massas porque a audiência de jovens foi notória nas igrejas e para segurar os possíveis desertores, resolveram: “Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e os fariseus. Observai, pois, e praticai,tudo, o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as sua obras, porque dizem e não praticam; pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles porém; nem com o dedo querem movê-los; e fazem todas as obras para serem vistos pelos homens” Mt 23:3-5.
Há no entanto um sinal de contradição neste Argentino que pode fazer surgir um novo Cisma.
Sabemos que o Espírito Santo sopra onde quer e que Deus quer dar a vida eterna aos que n’Ele crêem. Deus não salva denominações mas sim pessoas.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues