“Bem-aventurados os que não viram e creram.”
(João 20:29)
Mais que a aceitação de um conjunto de regras, a vida cristã é uma chamada ao desafio de viver numa dimensão espiritual onde fé é a palavra-chave. Precisamos crer para enxergar o mundo espiritual, como está escrito: “Se creres, verás a glória de Deus” (João 11:40). E o nível de confiança e de entrega determina a qualidade da fé. O tamanho da esperança atrai as promessas de Deus, enquanto a incredulidade atrasa – ou mesmo suspende – a intervenção divina. Se me sujeitei à paternidade do Senhor, só me resta confiar no Pai. Se você é filho, seu papel é crer que Deus está agindo.
Porém, aqui está, muitas vezes, o problema: não queremos só confiar, mas ansiamos por ver Deus agindo. Exigimos os mínimos detalhes: saber quando, onde e como. É uma entrega controlada. Mas nunca vamos saber como e quando o Senhor agirá, pois o Pai é autossuficiente e soberano. Por isso, ele faz o que quer, quando e como quer.
Em nenhum lugar da Bíblia encontramos uma ação divina padronizada. O Senhor nos trata de forma pessoal e criativa, personalizada. Ele nunca prometeu que daria explicações sobre os seus métodos, ou sobre como faria, mas prometeu agir. E quando Deus opera de forma invisível, também espera que você creia.
A falta de entendimento tem levado inúmeras pessoas ao erro. Muitos andam atrás de profetas. Em vez de procurá-los, busque um relacionamento pessoal com Deus, pois o Senhor falará diretamente contigo.
Controle sua angústia. Há pessoas que são ministradas por estranhos. Não sabem nem por onde o “profeta” anda, de onde veio, nem quem o cobre ou como é sua vida. Não deixe que, levado pela agonia, essas pessoas coloquem a mão na tua cabeça e passem a controlar tua vida. Deixe que o Senhor esteja à frente.
Em nossa sede de querermos compreender tudo de forma racional, nos frustramos. Mas devemos aprender a confiar. Somente então, perceberemos quão linda, paterna, cuidadosa e criativa é a ação de Deus.