“Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos!
“Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? “
“Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense?
Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.” Romanos 11:33-36
Reflexão: Depois de Paulo traçar todo o “seu evangelho”, de explicar muito detalhadamente o plano da Redenção em Jesus Cristo, da culpabilidade do homem, da justificação pela fé, da execução da justiça de Deus na cruz do calvário em Jesus Cristo, depois de expor tudo isto, Paulo termina a primeira parte de Romanos e antes de ir para a parte prática, ele diz que tudo que ele conhece e expõe não passa de superfície. Não dá para ir mais além do que a superfície. Há uma certa incompreensibilidade de Deus. Não conseguimos compreender na totalidade, apenas superficialmente.
É profundo demais para ele. É insondável e inescrutável para nós.
Quem conheceu a mente do Senhor? Deus nos deve alguma coisa? Podemos cobrar alguma coisa de Deus? Percebemos a implicação de que nosso olhar deve percorrer uma via muito mais ampla do que apenas conseguimos ver em nosso horizonte limitado e tendencioso.
Pois Dele, por Ele, para Ele são todas as coisas.
A Centralidade de tudo está em Deus. Se as coisas são de Deus, por Ele e para Ele, quando não se encontram devidamente configuradas assim, não fazem sentido.
Que sua vida seja encontrada em Deus para então fazer sentido e ter um propósito.
Daniel Simoncelos (@danisimoncelos)