Um dos assuntos mais preocupantes para a comunidade cristã em todo mundo diz respeito à perseguição religiosa aos cristãos. Jair Bolsonaro na ONU deu um recado histórico na luta pela preservação da liberdade de crença e de culto.
Felizmente, temos um presidente da República que não só entende, como dá a devida importância ao tema. Para quem acompanha o cenário de missões mundiais cristãs, a liberdade religiosa é algo que infelizmente não está presente em muitas nações, e se engana quem pensa que isso diz respeito apenas a regimes teocráticos, por exemplo, como os islâmicos do Irã e Turquia, entre outros.
Atualmente, outra grande frente de perseguição aos cristãos é a político-ideológica. Isto é, a que acontece por motivações políticas e não necessariamente religiosas.
Aqui na América Latina, por exemplo, mais recentemente temos visto o agravamento dessa realidade na Nicarágua, onde igrejas cristãs chegaram a ser declaradas “inimigas” do governo do ditador Daniel Ortega, aliado do ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
Bolsonaro na ONU
Pelo citado acima, posso dizer com segurança que a fala do presidente Jair Bolsonaro esta semana, na Organização das Nações Unidas, em Nova York (EUA), constitui um marco histórico para o mundo, pois ela se dá em um momento onde a perseguição religiosa aos cristãos tem avançado no planeta.
O presidente brasileiro foi enfático na defesa da liberdade religiosa, por isso faço questão de transcrever um trecho abaixo para quem ainda não teve a oportunidade de assistir o seu discurso:
“Tenho sido um defensor incondicional da liberdade de expressão. Além disso, no meu governo, o Brasil tem trabalhado para trazer o direito à liberdade de religião para o centro da agenda internacional de direitos humanos. É essencial garantir que todos tenham o direito de professar e praticar livremente sua orientação religiosa, sem discriminação. Quero aqui anunciar que o Brasil abre suas portas para acolher os padres e freiras católicos que tem sofrido cruel perseguição do regime ditatorial da Nicarágua. O Brasil repudia a perseguição religiosa em qualquer lugar do mundo”.
Não lembro de termos tido algum presidente em nossa história, capaz de falar de forma tão taxativa no maior palco político do planeta (tribuna para chefes de Estado da ONU), por isso acho necessário destacar esse feito no artigo de hoje.
Em um contexto decisivo para todos nós, espero que os brasileiros saibam reconhecer a importância de termos um governo que defende a liberdade de culto, enquanto outros parecem caminhar em sentido contrário, deixando com que narrativas ideológicas sirvam de ferramenta autoritária contra a nossa pregação.
Que Deus nos dê sabedoria!