O Movimento Passe Livre (MPL), que iniciou a mobilização contra o aumento das tarifas de ônibus que culminou com as manifestações realizadas em todo o país, anunciou que não vai mais convocar protestos, conforme noticia o O Globo.
Segundo o jornal, durante a passeata desta quinta-feira (20), o MPL abandonou o ato quando o mesmo se transformou em uma manifestação contra partidos políticos. Em entrevista à CBN, um dos representantes do grupo, Douglas Beloni, afirmou que pautas conservadoras estavam ganhando espaço, o que foi desaprovado pelo movimento.
— O movimento não deve mais convocar manifestações, levando em conta algumas pautas conservadoras que foram levantadas. Por exemplo, algumas pessoas pediam a redução da maioridade penal — explicou ele à CBN.
Em relação à reação dos manifestantes em não aceitarem bandeiras de partidos nos eventos, Douglas disse que “houve uma hostilidade a outros partidos que estavam desde o início compondo luta contra o aumento”, conforme noticia o jornal O Globo On Line.
COMENTÁRIO:
Aqueles que pensaram que o movimento era apartidário, enganaram-se.
Como bem disse um dos representantes, havia partidos políticos que estavam com eles desde o início das reivindicações.
A partir do momento que a sociedade começou a acordar e exigir pautas que possivelmente colidem frontalmente com as ideologias dos integrantes do movimento, para surpresa de todos, eles decidem não mais continuar com as manifestações.
Que pautas são estas, classificadas como “conservadoras”, pelo integrante do MPL?
Bem, ele citou que tinha gente pedindo para reduzir a maioridade penal (mandar para a cadeia os “menores” de hoje, que cometem crimes como adultos).
Quem é contra a redução da maioridade penal no Brasil? São justamente aqueles que compõem grupos da esquerda radical.
Temas diversos começaram a ser levantados nas manifestações. Isto poderia implicar num levante da sociedade justamente contra tudo o que as esquerdas tem tentado incansavelmente implantar no Brasil, há décadas: legalização do aborto, legalização das drogas, legalização da prostituição, adoção de crianças por duplas homoeróticas et cetera.
Alguns dos líderes falam em combate à corrupção, mas não enfatizam diretamente como defendem isto. Discursos genéricos. Imagine, por exemplo, se alguns do povo começarem a pedir ao STF o julgamento imediato dos condenados pelo “mensalão”…
Ressalta-se que tem gente das esquerdas na lista. E aí, como ficaria a situação?
Se o objetivo de alguns era causar um caos social premeditado, sob o manto dos “vinte centavos”, e depois apresentar um “salvador da pátria”, de extrema esquerda, para dar solução à situação, possivelmente não foram bem sucedidos.
Estejamos em alerta e monitoremos toda essa situação.
A manifestação ordeira, honesta, democrática e pacífica da sociedade é legítima, mas precisa-se estar em ALERTA para não virar refém dos interesses de meia dúzia.
Espero que o movimento, caso continue, seja pacífico, ordeiro e despojado dos teores esquerdopatas.