O movimento LGBTT está tentando desestabilizar o movimento #VemPraRua mentindo que o projeto PDC234, que fala a cerca da usurpação de poder do CFP contra o psicólogo, é para “curar gays” e de autoria do Pastor Marco Feliciano, para gerar tumultuo e fazer caminhar sua agenda.
Eu sou uma psicóloga que sofre processo por causa dessa resolução do CFP porque ela, em tese, não proíbe o psicólogo de atender o sofrimento psíquico de qualquer pessoa e nem que ele se manifeste sobre a homossexualidade, porém, na prática, obriga o psicólogo a reforçar neste sujeito a ideia de que ele nasceu gay e que será assim para o resto de sua vida; além de nos proibir de falar das várias teorias sobre a homossexualidade e a verdade de que até hoje nenhuma teve consenso na questão de sua origem. Só podemos falar se for para reforçar a ideia que a heterossexualidade é compulsória e anormal, e que a homossexualidade é nascida.
Antes de continuar quero esclarecer alguns pontos importantes da minha luta pessoal.
Não quero travar uma guerra de egos entre profissionais e ativistas, minha luta é contra a desleal militância ideológica e política. Luto apenas pelo direito constitucional de ir e vir do sujeito, mas infelizmente tudo virou política e oportunismo… Não é por isso que luto. A psicologia não tem poder para CURAR nada, visto que ela não é uma ciência médica. Por isso, é equivocada a ideia de CURA GAY, e de psicólogo é quem CURA GAY. Isso foi inventado para nos desmoralizar.
Por outro lado, o direito de buscar uma mudança de sua orientação é válido, mas somente se for o desejo absoluto da pessoa insatisfeita, e sem pressão social. A ideia propagada de que curo gay e de que o projeto PDC234 é para curar gays é uma mentira, e foi criada por políticos e ativistas. Lamento que o jornalismo também esteja sucateado, antiético, e cheio de oportunistas que agem com total desonestidade intelectual manipulando fatos apenas para conseguirem vender seus veículos de mídia. Ou seja, estamos sendo usados nessa guerra por IBOPE.
O projeto PDC234 nunca falou em cura gay, mas os militantes oportunistas usaram este nome para promoção pessoal. Quem é gay, que continue sendo se isso te faz feliz; e quem não quer ser mais, que lute pelos seus direitos, ainda que para renunciar a seus desejos por algo que acredite ser superior, como é o caso de sua fé.
Eu, como profissional, não influencio, apenas ouço e acolho. Estou sendo acusada de “curar” mesmo nunca tendo uma única denuncia de tal tratamento de cura, mas sim pacientes homossexuais que já foram em audiência no Conselho Regional de Psicologia para afirmar que nunca induzi convicções religiosas e/ou de orientação sexual a nenhum deles. Essa situação já virou caso de polícia, a psicologia perdeu sua identidade, seu foco no ser humano, e está servindo apenas a grupos que, inventando fatos e divulgando informações de forma perigosa, contribuem com a reorientação mundial de uma sexualidade bissexual, apenas para satisfazer desejos de alguns. Temo pela nossa nação.
O que existe hoje é a psicologia militando na tentativa de considerar a heterossexualidade como normativa compulsória, e querem que nós, profissionais, passemos isso adiante. Como posso mentir sobre isso, sendo que a maioria da população mundial é heterossexual? Nem estatisticamente isso é possível. Mas a mídia militante manipulam as massas de forma desonesta para atender esse desejo mundial de reorientar a população.
Direitos é uma coisa, esquizofrenia social é outra.
Eu e a psicóloga Rosangela Justino fomos o pivô do projeto PDC234, do deputado João Campos, que em nenhum trecho cita a palavra doença ou a palavra cura. Na verdade, quem fala de cura é a psicologia. Quanto a mim, e aos deputados João Campos, Roberto de Lucena e Marco Feliciano, apenas falamos em direitos humanos do sujeito em questão: de desejar pessoas do mesmo sexo, e de não desejar mais pessoas do mesmo sexo.
Tais afirmações são parte de uma manipulação mentirosa e nojenta do Conselho de Psicologia e do movimento LGBTT. A psicologia defendida por eles, sim, fere suas diretrizes, pois nega a existência de ex-gays, mas promove a existência de ex-héteros. Como explicar essa loucura?
Quanto ao homossexual, todos nós devemos promover a igualdade e a tolerância, mas negar o direito de quem não se aceita e quer mudar sua condição é mais uma violência. E é por não ser doença, mas uma expressão da sexualidade, que ele pode escolher mudar se não estiver satisfeito. Não foi isso que ocorreu com a cantora Daniela Mercury, antes hétero e agora gay? Por que o inverso gera tanta guerra?
Sinto muito pela hipocrisia, pois os mesmo que lutam por direitos negam o direito de seu semelhante de não desejar mais pessoas do mesmo sexo, como se isso fosse doença… Paradoxal, não?
Mas, o mais grave disso tudo são as verbas grandiosas que são facilmente conseguidas pelas causas LGBTT, como os R$302 milhões liberados entre 2011 e 2012 pelo PT na comissão de direitos humanos, os R$11 milhões liberados pelo deputado Chico Alencar do Rio, os R$6,5 milhões que o prefeito de São Paulo liberou para a marcha gay, e tantos outros milhões liberados todo ano para tais marchas. Enquanto isso, campanhas de combate à violência contra a criança e o idoso ficam de fora, por exemplo.
E quem é que tem coragem de tocar neste assunto? Ninguém, porque é proibido. Nossos hospitais, e nossa saúde em geral, estão um caos, nossa educação sucateada. E o movimento LGBTT sendo tratado como prioridade? Se pelo menos olhassem as outras questões sociais…
Para se esquivar dessas verdades, preferem desviar a atenção dos protestos para a Comissão de Direitos Humanos, enquanto os verdadeiros problemas da nação passam despercebidos.
Psicóloga Marisa Lobo