Poder é uma habilidade que alguém tem e usa para impor sua vontade sobre outras pessoas, exercer autoridade, força e influência.
Neste mundo, no sistema de coisas, existem algumas armas que habilitam pessoas ou instituições a movimentar peças humanas segundo seus propósitos. Particularmente, observo pelo menos três maneiras abrangentes de exercer poder, as quais são o medo, a propaganda e o dinheiro (não nessa ordem, tampouco isoladas entre si).
É notável ficar assistindo a história da humanidade e ver fatos se repetindo, estação após estação, olhando massas humanas, nações e gerações inteiras se movendo de acordo com a batuta condutora de alguns grupos investidos de poder. Me recordo da lenda das 13 famílias e dos Iluminatti que, segundo dizem, governam a humanidade desde alguns séculos pra cá, levantando e derrubando governantes de nações importantes, iniciando e finalizando guerras, promovendo acordos e discórdias, enfim, influenciando a vida de muita gente pela movimentação criteriosa das peças do jogo.
Tudo isso pode ser só uma lenda, não sei, mas o fato real é que as peças estão sendo movidas e os meios de comunicação influenciam gente e as massas de trabalhadores são manobradas à produção em troca de salário, numa situação repetitiva e aparentemente sem saída da qual poucos se encorajam a agir de forma não convencionais, justamente pelo medo de não subsistir no sistema, sempre com o temor de nunca chegar a ser “alguém”.
Vejo gente comercializando sua moral, vendendo seu corpo, sua imagem, ética e até a honra de suas famílias, além de sua própria fé, em troca de fama, poder, dinheiro e a possibilidade de ser “alguém” (Nem que seja pra se tornar um BBB. Eca!).
O medo empurra, a propaganda empurra, o dinheiro empurra… são forças impressionantes mesmo. Muitas vezes, esses três poderes agem juntos e um grupo pode usar seu dinheiro para comprar a mídia a infringir o medo. Há, inclusive, um pensamento anarquista que diz que “a propaganda é o cacetete do capitalismo”. De fato, se em governos autoritaristas o cacetete é o da força de sua polícia, nas chamadas democracias, é a propaganda quem impulsiona o povo a caminhar segundo o pensamento da elite mandante. Estamos diante de um momento, no Brasil, em que esses elementos podem ser muito bem observados, é só olhar bem.
Mas a boa nova nisso tudo é que descobri o Evangelho e, quando fui achado por Deus e Ele se revelou a mim, descobri uma nova força que cativou meus ideais e rumos.
Ela não é uma força que manobra a história, pelo contrário, ela entrega as chaves do destino à criatura, tornando-a capaz de seguir, em liberdade, seu próprio rumo. Também não é algo que infringe medo aos que são contrários à sua revelação, tampouco tenta atrair pessoas a si com propagandas e promessas de felicidade e prosperidade.
Conheci a força de Deus através da vida de Jesus. Um poder além de todos os outros poderes. Um poder forte e inexorável como a própria morte. Uma quarta via de energia capaz de mover a história humana paralelamente à que os poderes dominadores deste mundo de engano têm escrito através da opressão de seus cassetetes ideológicos e da impressão de seus livros tendenciosos.
Esse poder é o amor!
Nele não há enganação, nem medo e menos ainda, corrupção. Pode-se obrigar uma pessoa a servir por dinheiro, a prestar honrarias por temor, ou até mesmo pela manipulação mental de uma propaganda bem feita, pode-se levar alguém a morrer e a matar por uma causa. Contudo, não se pode obrigar a amar!
O amor é uma arma exclusiva de Deus e somente os nascidos Dele e que o conhecem são capazes de utilizar essa via de poder.
Enquanto no sistema mundial, na Babilônia, se estabelece o domínio pelo engano, com a fabricação de estruturas perecíveis, Deus, através de seu amor, estabelece uma obra perene, utilizando gente fraca e incompreendida, incapaz de dominar por sua persuasão, mas capaz de dar sua vida em favor de outros.
Gente que considera seus ganhos pessoais como lixo e que joga fora tudo o que o mundo tem em alta consideração e estima.
Tudo o que esses malucos embriagados de amor têm é a consciência sublime de quem é Jesus. O cara que foi perfeito aqui na terra, mas que, assim mesmo, padeceu sofrimentos injustos e terríveis, quando levava sobre si próprio a dor e a doença de uma humanidade egoísta, manipuladora, desleal e sem graça.
Encontrei esse poder e não abro mão dele por dinheiro, medo ou por propaganda alguma deste mundo.