Será que você ou seus filhos estão viciados em internet?
Se responder “sim” a pelo menos três perguntas abaixo, as coisas não vão bem.
– Em um momento de tristeza, você assiste de novo alguma coisa engraçada no YouTube, o Nissim Ourfali da vez?
– Enquanto está na internet, se alguém surge do seu lado para conversar, você fica irritado ou impaciente?
– Você sofre frequentemente com a terrível possibilidade de um dia a internet acabar para sempre?
– Você deixa de sair com seus amigos e relaxar só para passar mais um tempinho na internet?
– Você é daqueles que dormem pouco porque prefere ficar na internet até altas horas da madrugada?
Bem, no fim do artigo mais um link para você ampliar o teste. Agora vamos a mais algumas informações relevantes.
Em 1995 a internet deixou de ser privilégio das universidades e da iniciativa privada para se tornar de acesso público no Brasil e de lá pra cá uma anomalia de hábitos foi se desenvolvendo lentamente. Infelizmente pra muita gente essas práticas conectaram desejos e vontades a um mundo virtual paralelo ao real. Para esses, a grande rede tornou-se numa janela (de ilusões), que apelando às emoções por meio de suas porções informativas, comunicativas e audiovisuais os permitem “sentir-se realizados ciberneticamente”; chegando à conclusão de que podem conseguir no mundo cibernético o que não é possível no real. Esse novo hábito aparentemente interativo e divertido ultrapassou os limites de uma nova e passageira mania, confirmou-se em comportamento estabelecido, e por fim resultou em um novo mal do século XXI. O saldo desta dependência por internet que se nota hoje, principalmente entre adolescentes é tida por especialistas e entidades que pesquisam a área e comportamentos relacionados a ela, como uma nova patologia psíquica que precisa de tratamento e acompanhamentos adequados.
Do ponto de vista ético, a dependência psicológica criada pela internet é taxada de vício, e esse, numa conceituação geral é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao dependente e aos que com ele convivem. A psicóloga Kimberly Young que coordena um programa relativamente novo no Centro Médico Regional Bradford (West Yorkshire, Inglaterra), afirma que a dependência da internet é tratada como um problema de ordem mental e física, com tratamento similar ao da dependência química. Young afirma que os pacientes internados para uma “desintoxicação” de 10 dias realmente precisam do tratamento, e que o vício em internet pode ser mais prejudicial que o alcoolismo. “São como viciados em heroína, chegam aqui muito magros e doentes”, disse a pesquisadora.
Segundo pesquisas, no Brasil, líder mundial em tempo gasto na internet em casa, estima-se que 5% dos usuários sejam viciados. “Tenho acompanhado casos de adolescentes que, de tão absortos na atividade, ficam sem comer, beber e dormir por até 45 horas seguidas”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco, especialista em distúrbios da internet. Em 2013, o Transtorno da Dependência de Internet será incluído no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Será a primeira vez que a bíblia dos profissionais da saúde mental incluirá uma categoria que relaciona interações humanas com máquinas. Aliás, China, Japão e Coréia do Sul já tratam o assunto como questão de saúde pública. Nesses países, 30% dos adolescentes são considerados viciados em internet.
NÃO SOMOS CONTRA A INTERNET! Mas, é fato que estamos diante de um quadro tão perigoso quanto ao uso irresponsável desta tecnologia de comunicação, sendo envolvidos de tal forma que até nossa alma pode ficar doente; e alguém em sã consciência cristã precisa alertar a respeito desses perigos que nos cercam, hoje, à velocidades de terabyts.
Faça o teste se você está viciado em internet: http://super.abril.com.br/testes/voce-viciado-internet-705938.shtml