“Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor, todos os dias da minha vida, para contemplar a
formosura do Senhor, e aprender no Seu templo, Sl 27:4“.
Muitas são as coisas de que necessitamos. Umas de grande necessidade como é o caso de comer, beber, vestir, da cura de enfermidades, de segurança, do trabalho, do amor, entre outras. Outras, porém, não tão necessárias à vida e que este mundo
nos assedia tornando-nos consumidores de coisas.
O encontro de Deus com o homem suscita neste uma mudança radical no desejo do seu coração.
Quando Jesus escolheu os Seus discípulos e diante deles se manifestou, como a Palavra e maravilhas, nem todos sabiam quem E-
le era. Por esta razão é que Filipe, não suportando mais, não saber quem Jesus era lhe pediu que lhe mostrasse o Pai. Então Jesus lhe respondeu que há muito que com eles andava e como é que ele ainda não o conhecia, porque quem O via, via o Pai.
A dificuldade de Filipe em admitir que Jesus era a expressão exacta do Pai, Eu Sou, era porque era homem e foi também por esta razão que os judeus rejeitaram o Messias, porque sendo homem se dizia Deus.
Quando o rei Davi pediu e buscou ao Senhor, para poder contemplar a Sua formosura, à semelhança do que Moisés também
desejou conhecer o Rosto de Yawé, é porque o encontro do homem com Deus desperta uma grande curiosidade em saber como Ele é.
Lemos no Livro de Jó que ele conhecia a Deus de só O ouvir mas depois os seus olhos O viram, Jó 42:5.
É certo que nunca nenhum homem viu a Deus porque é impossível ver a glória de Deus porque Ele é maravilhoso. Podemos, no
entanto, conhecer a Deus pelos Seus feitos gloriosos, porque quem há semelhante a Ele? Encontramos no Livro da Revelação, o
Cristo ressurrecto e glorificado Ap 1:13-16. Agora conhecêmo-Lo pela Palavra, mas também o veremos com os nossos próprios olhos, como está escrito: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de
consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão,
Jó 19:25-27“.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues