O risco de transmissão do HIV durante o sexo anal é 18 vezes superior ao do sexo vaginal. A afirmação do deputado Jean Wyllys de que a homofobia aumentou os casos de AIDS é de uma desonestidade sem precedentes, ou seja, de um analfabeto funcional.
Na tentativa de induzir a população e principalmente os “pseudo intelectuais”, a mídia, e principalmente conseguir mais verbas para o Movimento LGBTT, deputados e integrantes do movimento falam do que não sabem e escondem a verdade da população. Estão tentando, mais uma vez, em um discurso ”político” desonesto e cristofóbico, deslocar o drama da AIDS, uma doença contraída principalmente pela via sexual anal, como sendo resultado de uma suposta homofobia. Acho que essas figuras “politicas”, e militantes do verdadeiro ódio, deveriam estudar e ler artigos importantes e consultar médicos e infectologistas para saber da verdade, e divulgá-la, pois seria a forma mais honesta de prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
Já que ninguém tem coragem de tratar a questão com responsabilidade social e com fatos verídicos vou eu mesma, como psicóloga, de maneira curta e grossa, para me fazer entender.
O digníssimo deputado Jean Wyllys, bem como o militante Tony Reis e seus adeptos, mentem e tentam, como sempre, levar a população ao erro. Entretanto vou me ater mais a fala do deputado que, em minha opinião, não cansa de falar asneiras. Mas ele se superou quando atribuiu o aumento dos casos de AIDS no mundo gay à homofobia e, claro, na sua visão distorcida da realidade, os homofóbicos somos nós, os evangélicos e católicos cristãos de modo geral, que para sua mente raivosa são proselitistas e fundamentalista religiosos. Só não entendi em qual situação os gays são obrigados a não usarem camisinha em suas relações sexuais, contraindo DST’s/AIDS e propagando a doença. Essa manipulação da verdade é tão séria quanto o aumento dos casos de uma doença tão triste e tão devastadora, que o movimento usa como mote para conseguir verbas e propagar a homofobia no Brasil. É o que penso, ou melhor, o que nos fazem pensar.
Vamos deixar claro, em linguagem objetiva sem tabus? De acordo com a ciência e pesquisas mundiais, ilustríssimo deputado e afins, o aumento dos casos de AIDS se deve à “putaria generalizada”, à promiscuidade e à banalização da sexualidade promovida por gente que só pensa em sexo, como se isso fosse resolver os problemas do mundo. O aumento dos casos de AIDS em todo mundo se dá pela falta de responsabilidade de pessoas que não se amam e não amam o próximo, pois “transam” indiscriminadamente sem camisinha. Sabem o que estão fazendo e não usam camisinha, uns porque não querem mesmo e outros porque não gostam, pois esses “malucos” preferem correr risco a reduzir o seu prazer. E há também, deputado, os que não usam porque gostam de viver perigosamente.
Dito isso, faço aqui um alerta ao mundo homossexual e bissexual, a homens e mulheres que praticam sexo anal. Repasso alguns dados da sociedade brasileira de infectologia que tem autoridade mundial irrestrita para falar de contaminação de AIDS e DSTS. Vamos aos fatos, e não às falácias:
O risco de transmissão do HIV durante o sexo anal é 18 vezes superior ao do sexo vaginal
De acordo com os resultados de uma meta-análise publicada na edição online do International Journal of Epidemiology, o risco de transmissão do HIV durante uma relação sexual anal poderá ser até 18 vezes superior do que numa relação sexual vaginal. Essa pesquisa foi divulgada no site da Associação Brasileira de Infectologia.
“Além deste trabalho empírico, os pesquisadores do Imperial College e da London School of Hygiene and Tropical Medicine utilizaram ainda um modelo de exercício para estimar o impacto que o tratamento para o HIV tem no risco de infecção durante o sexo anal. Eles calcularam que o risco de transmissão de um homem com carga viral suprimida poderá ser reduzido até aos 99,9%.
As relações sexuais anais condicionam a epidemia do HIV entre os homens gays e bissexuais. Mas, uma percentagem substancial de heterossexuais que têm relações sexuais anais tende a usar o preservativo com menor regularidade neste tipo de relação do que em relação ao sexo vaginal. Esse comportamento poderá contribuir para a expansão da epidemia entre os heterossexuais na África subsaariana e em outros lugares.”
Ou seja, em absolutamente nada tem a ver com a aceitação as sociedade ou da religião da condição homossexual. O senhor é analfabeto funcional, por acaso? Ou um oportunista irresponsável? Tudo vai virar motivo para o senhor descontruir a sociedade heterossexual? Mesmo uma mentira doentia como essa, arquitetada pela cabecinha perturbada de militantes irresponsáveis e que, pasmem, foram eleitos pelo povo? A verdade é uma só: segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, a estimativa de transmissão por situação de risco é a seguinte, senhores irresponsáveis:
“Quatro estudos forneceram estimativas sobre o risco de transmissão por um único ato de sexo anal receptivo desprotegido. Examinando os dados, estima-se que seja de 1,4% (intervalo de confiança 95%, 0,3% até 3,2%). Dois destes estudos foram conduzidos com homens gays e dois com heterossexuais, e os seus resultados não variaram conforme a orientação sexual.
A estimativa para o sexo anal receptivo é quase idêntica à que consta no estudo australiano recentemente publicado (1,43%, 95% intervalo de confiança 0,48 – 2,85). E este resultado corresponde à coleta de dados após a vasta disponibilização da introdução da combinação terapêutica.”
A verdade é uma só: sexualizam precocemente as crianças e jovens, incutindo nas cabeças dessas crianças que sexo representa total felicidade, que é a verdadeira realização do prazer, que deixa inteligente etc, etc. E pior: propagam que sexo vaginal e anal são da mesma natureza, negligenciando a reponsabilidade e os reais perigos das doenças sexualmente transmissíveis, bem como as infecções geradas por este ato. Negligenciam as diferenças dos sexos, os problemas psicológicos de autoestima, a possibilidade de compulsão; enfim, falam de direitos sexuais impondo uma corrida maluca pela busca ao prazer como direito, e não se dão conta do comportamento de risco físico e psicológico que essa corrida ao suposto prazer. nem sempre recompensado. pode causar. E tudo isso para que? Para combater a fé alheia e fazer crescer seu movimento. Eu me pergunto onde está a dignidade humana nisso tudo.
Então, posso eu igualmente afirmar que o oposto das falas desses manipuladores é a verdade. Afirmo então o contraditório, que o proselitismo ao sexo, a banalização sexual, a sexualização precoce e a perseguição religiosa, bem como desconstrução da sexualidade heterossexual que vocês propagam pela força da manipulação, é que tem feito aumentar os casos de AIDS?
Mas não serei irresponsável como vocês, antes, falarei apenas a verdade. Somos responsáveis pelas nossas escolhas e, quando as fazemos, temos que ter entendimento dos riscos, dos fatores de risco e de proteção. Se quero fazer sexo, tenho a obrigação de fazer com responsabilidade e cuidado com o outro. Deixo claro aqui que a troca múltipla de parceiros, o sexo anal, e o não uso da camisinha, são os fatores de risco para contrair qualquer doença sexualmente transmissível. E isso é responsabilidade de cada sujeito. A responsabilidade do movimento GLBTT é de falar a verdade, e não os manipular fatos e a ciência, usando uma doença tão grave para simplesmente fazer prosperar o preconceito contra religiosos. Isso sim é uma doença pior que a AIDS.
Essa vitimização do sujeito que pratica sexo, principalmente anal, sem responsabilidade é que está aumentando o numero de casos.
Gastam verbas milionárias em #Paradasgays que incentivam mais o comportamento de risco do que o comportamento seguro, e depois jogam a culpa em quem? Isso já está ficando doentio.
Porque ao invés do seu partido, deputado Jean Wyllys, liberar verbas milionárias para paradas gays que somente vêm promovendo a promiscuidade, a perseguição e a intolerância religiosa, e fazendo confusão nas ruas, os senhores não se unem na prevenção às drogas e à AIDS? Garanto aos senhores que luta será mais digna, pois somente com a prevenção honesta e responsável é que vamos conseguir diminuir consideravelmente o numero de casos de AIDS. Sexo seguro, deputado, é fidelidade e valorização do seu corpo. Quem se ama se cuida. Querem fazer sexo? O que o mundo tem haver com isso? Ao menos usem camisinha. Ou prefere negligenciar a verdade e praticar a cristofobia, para justificar suas asneiras e seus atos preconceituosos? Que doença essa obsessão pelo erro e pela desonestidade intelectual.
O povo acordou e não é mais alienado, pensa por si e sabe que todo seu discurso é apenas para perseguir evangélicos e ganhar votos. O senhor está pouco se lixando para o aumento dos casos de AIDS no Brasil, quer mesmo é voto e desconstruir os cristãos a quem o senhor acusa de proselitismo. “Semancol” é bom, quem faz proselitismo e pratica perseguição é o senhor. Além disso, está sendo imprudente ao vitimizar o ser humano ao invés de ensiná-lo a assumir sua responsabilidade de usar camisinha e não transar com múltiplos parceiros contaminando o outro. É assim que o senhor lida com situações sérias? Jogando a culpa de atos indignos nos outros? Faça-me o favor.
Para deixar mais claro ainda: a igreja que não é homofóbica é responsável sim pela diminuição dos casos de AIDS entre heterossexuais, pois ensinam que o verdadeiro amor é fidelidade e amar com responsabilidade, ensinam os homens a protegerem sua mulher e, ao mesmo tempo, ensinam as mulheres a se valorizarem como seres humanos e a não serem objetos de homem algum. Sexo, para a igreja, é com fidelidade e responsabilidade. Quando um homem e uma mulher se convertem, começam a mudar o estilo de vida e a aprender a se valorizar e a ver o sexo como uma benção na vida do casal. E a primeiro lição é que no amor mútuo não cabe infidelidade.
Pessoas como esses militantes são mentirosos e desonestos intelectualmente.
Referências:
Baggaley RF et al. HIV transmission risk through anal intercourse: systematic review, meta-analysis and implications for HIV prevention. Int J Epidemiol (advance access, published online on April 20, 2010), Doi:10.1093/ije/dyq057.
Fonte: NAM /Aidsmap
Em Cristo,
Marisa Lobo