Ambos são homens públicos e representam ideologias diferentes. Defendem suas “filosofias” e como prestadores de serviço para o povo, devem sim ser criticados em suas posições.
Já há algum tempo que a CDHM é motivo de discórdia e de guerra política em nossa nação. De um lado, um pastor que já foi severamente criticado por sua teologia e que faz da “defesa da família” sua plataforma política. Isto para mim é bem claro. Na outra ponte do iceberg, Jean Wyllys, um deputado e ativista que tem todo o direito de ser e representar a classe que quiser. Só não pode pensar que todos os cristãos são fanáticos ou fundamentalistas ou que sua ideologia de vida deve ser aceita por pessoas que pensam diferente. Concordar e respeitar são coisas diferentes.
Neste contexto, a Igreja institucionalizada encontra-se dividida. Dividida, sim, porque nem todos os servos de Jesus acreditam que Marco Feliciano representa o Evangelho de Cristo como hoje se apresenta. Dessa maneira, a Igreja precisa aprender a respeitar até mesmo as diferentes interpretações que existem e sempre existirão dentro de si. Com efeito, para alguns isto é algo impossível. E lhe garanto que comentários irados e grosseiros encherão a minha página. Mas deixe estar, o mais importante é a nossa consciência diante de Deus.
O desespero de Feliciano: Resta pouco tempo.
Para alegria de muitos e desespero de alguns, o tempo passa rápido e leva consigo esta vergonhosa novela Felicianista onde um “representante” do Evangelho, toda vez que abre a boca provoca arrepios, arrepios de medo pelo que vem por aí. Numa coisa terei de concordar com Jean Wyllys (poupe sua caneta, pois não sou ativista gay e homossexualismo é pecado). Que estratégia desesperada foi esta de aprovar em meia hora dois projetos que propõem anular a decisão do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça?
Temos o direito de ser contra, mas será que temos o direito de subjugar os direitos de outro ser humano seja quem ele for? Com tanto dinheiro e energia envolvido neste processo que não vai dar em nada (aguarde e o tempo mostrará), como é possível não lutarmos pela salvação do homem com as mesmas armas que Jesus Cristo de Nazaré lutou? Com amor. Será que ofensas via twitter e outros canais, são o testemunho e comportamento adequado dos homens públicos que se dizem de Deus?
Aliás, se o testemunho fosse de amor verdadeiro, de amor ao pecador, a Igreja Brasileira não estaria como está. A família brasileira não precisaria recorrer aos tribunais.
O Brasil vai só repetir os mesmos processos pelos quais o resto do mundo passa. Quanto aos deputados, ambos já garantiram sua presença mas próximas eleições. Quanto aos Direitos Humanos deste país, os Evangélicos perderam uma grande oportunidade de fazer diferença marcando presença na História Política do Brasil de uma forma vergonhosa.