Este artigo poderia ser intitulado como umas daquelas “cartas abertas”, mas o objetivo é apenas a reflexão de uma eleitora. Tendo dito isto, começo com a afirmação de que o tempo passa rápido.
O tempo passa rápido também para o deputado Marco Feliciano que terminará o seu mandato no final de 2014 (se não se candidatar para presidência do Brasil ou outro cargo como já ouvimos). E até hoje estou esperando o dia em que ele vai começar a trabalhar. Sim, foi isso que você ouviu. Por enquanto seu mandato consiste em liderar algumas sessões e permanecer na mídia em cima da disputa com a parcela homossexual da sociedade e por outros temas religiosos. E repare que a mídia adora propagar isso.
Veja bem, não sou a favor de protestos dentro de igreja e com certeza temos assistido declarações e manifestações infelizes por parte de ativistas do movimento LGBT. Entretanto, este não é o cerne da questão e não caracteriza uma chamada Guerra contra a Igreja de Deus. O que está acontecendo não é Perseguição. E ser perseguido por pregar o Evangelho (Eu sei o que é isto), é algo muito diferente do que estamos assistindo no Brasil. Chega a ser um desrespeito contra a Igreja Perseguida.
Aqui no Brasil o que estamos vendo é uma guerra midiática. Uma plataforma de projeção para Feliciano e seus outros senhores. Interessante notar que a maioria dos militantes desta guerra permanece por trás das leds dos seus computadores, imaginando e promovendo um cenário apocalíptico onde veremos o catastrófico fim da Igreja. Só assim estes são muito valentes, suas mãos, contudo, estão vazias e fora do alcance da Missão.
No entanto, esta guerra já começa e dar sinais de falência e esta fase vai passar. Feliciano, que se autodenomina o primeiro pastor a fazer obra missionária da África, o político mais famoso do Brasil (pobre Ulysses Guimarães) e o que se fortalece a cada dia (ele que disse), é presidente da Comissão de Direitos Humanos, empresário, pregador por altos cachês e propagador de uma teologia barata. Desconhece-se um empenho significante de sua parte por pequenos ou grandes projetos que envolvam os necessitados do nosso país. Por exemplo, temos no Brasil: 18,724 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza, 20 milhões de idosos e milhões de crianças em situação de risco. Temos necessidades de construção de orfanatos, casa de idosos e milhares de projetos que apoiem a causa das minorias ou dos direitos humanos em geral. Feliciano porém, não está fazendo nada (nada de forma significativa e acordada à sua posição e influência). Em época de julgamento de mensalão, ele podia ao menos levantar uma voz ativa contra a corrupção no Brasil. Mas que nada… Com todo o respeito aos que enxergam de forma diferente minha pergunta é: Quando é que Feliciano vai começar a trabalhar? E a igreja? Porque há mais interesse nas questões LGBT do que na luta contra a corrupção e contra as injustiças sócias? Já pensou se a igreja se levantasse em amor para mudar o Brasil? Por esta razão, a Igreja Brasileira cresce e o Brasil piora. Entendo que esta “guerra midiática” tem sido uma grande estratégia do inimigo para distrair a igreja e proporcionar poder para alguns. Isto sim é que é perigoso.
No mais, se as predições para tempos ruins se confirmarem, com certeza não será por causa do movimento LGBT, mas de um poder “maior” que opera no mundo: o poder do maligno. E esta força só é vencida pelo amor e pelo discipulado das novas gerações na Palavra.
Deus não se deixa escarnecer. O que Ele falou, Ele fará:
“… sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mateus 16. 18b