O saudoso ex-padre e pastor batista Anibal Pereira dos Reis (1924 – 1991), foi ordenado ao sacerdócio católico em 1949 em Montes Claros, Minas Gerais, após ter feito estudos eclesiásticos na Faculdade Teológica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 1961 começou a duvidar das doutrinas católicas e afastou-se do catolicismo romano. Em 30 de maio de 1965 fez sua profissão de fé em uma Igreja Batista e foi batizado. Na década de 1970, foi ordenado pastor e saiu como pregador itinerante.
Pra quem nunca frequentou principalmente a Igreja Católica, o confessionário é um estande pequeno e fechado, utilizada apenas para o Sacramento da Confissão. É o local habitual para realizar-se este sacramento, mas estruturas semelhantes são também utilizados na Igreja Anglicana, e também na Igreja Luterana.
A explanação abaixo foi feita pelo próprio ex-padre:
É verdade! A maioria dos que se dizem católicos nenhuma preocupação tem com o problema de sua salvação eterna. Há, porém, católicos ardorosos, sinceros a torturados na busca dessa bênção. O padre que se converte a Jesus Cristo, sobretudo se exerceu por muitos anos o sacerdócio, carrega marcas impagáveis. Ele sente a angústia de saber sobre muita gente que, aflita, vai aos confessionários à procura de perdão, sem nunca encontrar. O católico fervoroso repete os seus pecados em confissão e jamais está seguro do perdão definitivo, total, pleno, de Deus. O confessionário não perdoa pecado algum. Não perdoa ninguém.
A própria doutrina católica sobre o chamado sacramento da penitência, a confissão, revela sua inutilidade e desvalia. Ensina-se nos seminários romanistas que na confissão o padre só perdoa a culpa ou a malícia do pecado. A pena ou o castigo ele não pode perdoar e cada um tem que cumprir. E se não satisfizer por essas penas nesta terra, terá que sofrer no purgatório até pagar por tudo. É como se alguém cometesse um ato mau contra qualquer lei da sociedade. Pediria perdão e a autoridade lhe dissesse: Você está perdoado da sua maldade, mas de qualquer forma precisa ir para a cadeia pagar pelo mal praticado. Nesse caso faltou o perdão.
O perdão de Deus é completo porque o Sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Todo em número e todo em maldade, Completo, pleno, o perdão de Deus abrange a malícia do pecador e o castigo do pecado. Referindo-se aos crentes evangélicos em Jesus Cristo a Bíblia nos apresenta esta magnífica promessa de Deus: “E jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades” (Hb 10:17). São palavras a expressarem o valor absoluto do perdão que Deus concede ao pecador arrependido e confiante em Jesus Cristo como seu único e todo-suficiente salvador.
Retomando a composição do artigo, parece haver entre os católicos penas alternativas por pecados relatados nos confessionários. O portal da revista Super Interessante, divulgou em abril de 2011 que a paróquia católica Sagrado Coração de Jesus, no município goiano de Pires do Rio, os fiéis receberam outro tipo de penitência para a absolvição dos pecados confessados: o plantio de árvores. E detalhou: Para cada “falta” admitida no confessionário, o fiel recebe a incumbência de plantar uma semente de qualquer árvore nativa da região. A penitência é a mesma para todos os pecados e, em outubro, a Paróquia realizará uma procissão para que todas as mudas cultivadas pelos fiéis sejam plantadas em uma área devastada da cidade. Veja a matéria completa neste link.
A iniciativa foi interessante, mas quem dera se o perdão de Deus pudesse ser obtido por penitências ecológicas; a realidade espiritual é séria e inevitável se não entregarmos nossas vidas ao único mediador entre Deus e os Homens – Jesus Cristo!