“Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço…”
(2 Reis 6:17)
Na vida, há momentos de perda, aflição, dor e falta de respostas. Às vezes, nessas horas, quando colocamos todas as fichas na fé para o milagre, e ele não acontece, nasce um sentimento de autopreservação: “Não quero correr o risco de sofrer novamente”. Todas as decisões posteriores são tomadas com base no medo de se machucar, por isso, você passa a gerenciar as emoções.
O medo não é o exato oposto da coragem. Coragem não é a total ausência do medo. É sentir medo, mas não ser paralisado nem dominado por ele. Muitas pessoas continuam aprisionadas por um temor surgido em consequência de um trauma do passado. Todo o destino passa a ser regulado para evitar que a situação traumática se repita. A pessoa é vencida pelo pânico, e dele se torna escrava, pois o apóstolo Pedro nos ensinou: “Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo” (2 Pedro 2:19).
Não podemos deixar que nossas vidas sejam reguladas por emoções, pois estas são voláteis. Precisamos exercitar a mente para que vivamos de modo que os anseios sejam regulados pelo intelecto. Não podemos tomar decisões com base no que sentimos. Agindo assim, o final será trágico.
Em momentos de crise, inicia-se o conflito entre o que sei e o que sinto. Quando a expectativa é frustrada, torna-se impossível entender essa equação. A pessoa pensa: “Se Deus me ama, por que ignora minha necessidade?”. É a hora em que se engole a esperança a seco, tudo passa a ser questionável e o testemunho pessoal é colocado em cheque. O fracasso se transforma no assunto da vez, e todos passam a criar suas teorias pessoais sobre tua história.
Nessas horas, desperte os olhos espirituais, abra o coração por completo. Busque a Deus de todo a tua alma, pois, agindo assim, haverá entendimento e revelação.