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Uniões poliafetivas: orgia legalizada

Recentemente vi uma notícia que me deixou estupefata: o governo da Tailândia aprovou o casamento trígamo entre homens. Ou seja: três homens oficializaram suas relações em um contrato que eles chamam de “casamento”.

Tupã (SP), 2012, houve a união de um homem e duas mulheres que viviam juntos no interior paulista. A tabeliã que lavrou o documento explicou que só poderia se negar a isso se encontrasse algo na lei que justificasse a ação. E não há nada na lei que impeça esse tipo de relacionamento

Estados Unidos, 2013, houve uma celebração de casamento triplo lésbico em uma cerimônia oficial de mulheres que já moravam juntas e dividiam a cama, e resolveram oficializar a “união” pois estavam grávidas, e as pobres crianças terão 3 mães…

Rio, outubro de 2015, o Brasil registrou sua primeira união estável entre três mulheres. O local escolhido para a formalização foi o 15º Ofício de Notas do Rio, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste. De acordo com o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), este é o segundo trio que declara oficialmente uma relação.

Já denunciei várias vezes a trigamia – hoje chamada de  união poli afetiva –  em vários segmentos da sociedade, porém me parece que poucos se importam, e muitos até criticam preferem ficar calados, e como massa de manobra aceitam tudo e não lutam ou pelo menos questionam tais atos, conceitos, ações, que para qualquer pessoas em sã consciência  não passa de uma desconstrução da família monogâmica, da família gerada a partir do casal heterossexual  , de um discurso de ódio contra a sociedade cristã acusada de estar impondo a monogamia como mais uma imposição religiosa. Até onde vamos com essa loucura retroceder?

A sociedade tem que debater e enfrentar esses acontecimentos denunciando, exigindo, dos parlamentares que nos representam, o contraditório, do nosso ordenamento jurídico, e que sejam intelectualmente honestos e deem ouvidos aos apelos da população majoritária, que são contra tais comportamentos e condutas, que representam uma afronta a toda a humanidade. Ao contrário do que se pretende fazer acreditar por profissionais ativistas ideológicos políticos, contrários a fé crista a união monogâmica é saudável, é família protetiva, e é a ela que devemos legalmente e socialmente reconhecer, pois a constituição a reconhece como legítima e não as “poligâmicas”

A construção desse ativismo em prol das uniões “poliafetivas” – uniões com várias pessoas, que nós conhecemos como “orgias”, “bacanais” –  traz no bojo de seus textos de “pretensos intelectuais” uma clara desconstrução sexual, uma reorientação cultural, para incluir os excluídos, os menos favorecidos? Não creio, ao ler o conteúdo de todos os atuais artigos, matérias sobre o tema é possível entender a clara perseguição e seus valores, e uma descabida perseguição religiosa.

Atacam as famílias monogâmicas induzindo a crer que são problemáticas ou seja causadora de inúmeros problemas sociais, acusam a monogamia de querer ter exclusividade de conjugalidade dentro de um núcleo familiar, como se fosse um crime o ideal de fidelidade de família heterossexual.

Não querem mais reconhecer a autonomia privada que é um princípio do ordenamento jurídico pátrio, rechaçam essa autonomia, por ter acreditarem que estes ordenamentos sofrem forte influência da Igreja Católica. Prestem atenção no parágrafo abaixo que retirei de um texto explicativo sobre a “importância da união poli afetiva”

“A força conjunta do Estado-Igreja “além de impor o resumo da família ao casamento, constituído sob a benção divina e, por isso, indissolúvel, a Igreja estabeleceu a exclusividade conjugal; isto é, a monogamia.” Deste modo, a monogamia se apresenta como dado histórico-sociológico que auxiliou na construção jurídica das civilizações ocidentais, se estabelecendo como um padrão desejável de comportamento do homem médio.

A monogamia como imposição religiosa de um Estado anterior (não laico), é indiscutivelmente ainda enraizada na sociedade atual, contudo, não pode ser tratada como entrave ao reconhecimento das famílias paralelas como entidade familiar, ou melhor, não pode a monogamia inviabilizar direitos quando se tem em mente um novo paradigma de família trazido pela Constituição Federal de 1988”.   http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,familia-paralela-uma-analise-a-luz-do-pluralismo-familiar,43622.html

Fica claro no texto citado a manipulação contextual, para se tentar aludir a sociedade acreditar que a união entre um homem e uma mulher no casamento monogâmico, não passa de uma união imposta pela igreja.

Mesmo que se tente pela prática no marxismo filosófico, pela prática da desconstrução, da manipulação do discurso, induzir ao erro o mundo acadêmico, a sociedade de que as relações monogâmicas, são prejudiciais por não serem contempladas pelo ordenamento jurídico de forma a corrigir as injustiças sociais, ementa e a Constituição Federal prova o oposto

Ementa: RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL – PESSOA CASADA – SEPARAÇÃO DE FATO NÃO DEMONSTRADA – REQUISITOS FÁTICOS/LEGAIS – AUSÊNCIA – NÃO RECONHECIMENTO. – A Constituição Federal de 1988 e o atual Código Civil reconhecem e protegem a união estável entre homem e mulher, configurada a convivência duradoura, pública e contínua, e o objetivo de constituição de família.

Ou seja, uma pessoa pode casar e descasar juridicamente, sem a necessidade de legalizar várias pessoas nesta relação, sem precisar legalizar “bacanais”, “orgias”  e a igreja  não se intromete , no ordenamento jurídico, portanto é uma mentira, mais uma falácia inventada pela militância da nova ordem mundial que visa a reorientação  de todos os princípios e valores sociais da humanidade, apenas o objeto de estudo da igreja é o comportamento espiritual, a vida espiritual podemos influenciar pessoas , leis pois vivemos em um mundo e temos direitos de participar das políticas públicas, até porque somos maioria. Esse discurso promove ódio, é manipulador, cristofóbico, preconceituoso descabido.

Notem a sugestão descarada da promoção das uniões “polis” e a tentativa de “juristas” em institucionalizar as “orgias múltiplas”, o discurso é orquestrado, exclusivamente para vender preconceito contra a Igreja cristã e toda forma intolerância ao conservadorismo que também faz parte da sociedade e não são adeptos da institucionalização de orgias.

Devemos repudiar, pois uma sociedade em sua maioria cristã, neste caso conservadora, não pode admitir que se torne leis tais hipóteses, ou sociedade compactuem como esses comportamentos que são nocivos a sociedade. Se três já era demais, imaginem quantas pessoas podem se casar nesta união poli é uma, se não podemos nos manifestar por medo de nos tornarmos intolerantes, que tipo de sociedade vivemos, que tipo de democracia é esta onde manter seus princípios é motivo para ser destratado e desrespeitado como cidadão. Essa inversão de valores é na verdade uma doença esquizoide.

As alegações para a promoção desta da família “poliafetiva” e da desconstrução da família tradicional é que, há muitos modelos de relações afetivas quanto de peculiaridades da pessoa humana, e hoje estas relações se apresentam libertas das “amarras” da exclusividade conjugal há séculos impostas pela Igreja.

Alegam os juristas defensores, desse tipo de “uniões” que no universo das composições de famílias, são conceitos juridicamente sedimentados e a opção pela monogamia exercem peso considerável na idealização e na formação dos vínculos, e como “dogma” religiosa a monogamia não é princípio jurídico aplicável, pois segundo a exemplo do companheirismo, da simultaneidade conjugal e da união “poliafetiva” ou estável concomitante.

À família contemporânea tem sido conferido status de formadora de personalidade dos seus membros, função indissociável do fundamento jurídico da dignidade da pessoa humana, e do respeito e proteção à liberdade de escolha dos cidadãos, princípios caros ao Estado democrático de direito. Portanto, a deferência ao pluralismo, uma das marcas das constituições republicanas, não permite ao Estado laico interferir na vontade de membros de entidades ou arranjos familiares que auxiliam a concretizar a norma de proteção à pessoa.  http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2012/09/01/uniao-poliafetiva/

Usam o livre-arbítrio o desejo do ser humano, tirando dele, todas as convenções sociais, pois segundos esse movimento “desconstrucionista” o ser humano não pode ter regras, limites, senso crítico, noção de julgamento, aliás o julgamento é que está sendo retirado do senso crítico. A liberação de todas as formas de se fazer sexo é exposta em seus textos como afetividades inocentes, trazem junto na subjetividade doentia de seus discursos, perversidades sexuais, que por conta desse movimento liberal, desse movimento de gêneros múltiplos, pluralidade sexual se tornou apenas expressão afetivas.

Não pode haver proibição ou sanção em expresso

Estão pleiteando legalmente  a proteção de família, mas por hora até este ano de 2015 o “poliafeto”  não tem Direito de Família – família  ainda é formada  por entidade de duas pessoas -, os adeptos dessa “orgia” poderão pleitear, na esfera cível, indenização por serviços prestados ao longo do tempo de convivência, divisão de bens em caso de separação e morte, entre outros direitos, pois pode ser registrado em  registrado em  escritura pública de união “poliafetiva” o que para esta escritora é uma aberração jurídica, uma

Cada um faça o que quiser de sua vida, o que não pode acontecer é transformar orgias em uniões legalizadas, pois afeta diretamente a sociedade de forma negativa, estado, a educação e principalmente nossas crianças e adolescentes, pois a intenção é sempre expor essas uniões como redentoras dos problemas psíquicos da humanidade, a sociedade aos poucos sendo reorientada, para aceitar de forma truculenta essa forma de promover a indignidade humana.

O povo, que é o contribuinte, já está pagando por essas orgias, já que o magistrado perdeu a referência e alguns pessoalmente estão flexibilizando as leis confundindo os tais direitos humanos.

Essas “uniões” que me recuso a chamar de casamento, acontecem porque não tem leis que impeça. Estamos chegando ao ponto de ver em nosso país a aceitando todos os tipos de aberrações, não se dão conta que junto com as uniões “poliafetivas” algumas aberrações parafilias podem encontrar visibilidade como-  a aceitação da pedofilia e sexo com animais (zoofilia).

Os ativistas da liberdade sexual, da “ideologia de gênero”, “pseudo-intelectuais” que estão em todos os segmentos da educação, saúde e cultura, antropologia, psicologia, sociologia etc, têm manipulado professores, até mesmo ministros, deputados para aceitarem pesquisas parciais, subjetivas feitas por movimentos que visam essa reorientação sexual do “tudo posso”. O que me espanta, é tanta gente que se diz inteligente não perceber essa armação intelectual, essa manipulação, alienação, sugestão psicológica, para incluir seus mais sórdidos desejos travestidos de direitos.

A que ponto chegamos. Fim da civilização? Estamos voltando à barbárie? O que está acontecendo com a humanidade? Porque jornais de renome fazem tanta questão de ovacionar este tipo de “relação” Tudo isso é para garantir a liberdade sexual? Legalizando orgias, alienando nosso Brasil e A quem interessa esse assunto? A quem interessa essa sodomização? Esse retorno a Sodoma e Gomorra?

Deus me livre de um governo e de governantes sem moral, sem ética, capazes de aprovar algo tão surreal, que só trouxe desgraça no passado e vai trazer desgraça para nossa humanidade no futuro. Quem conhece um pouco da história das civilizações antigas sabe como todas as civilizações que eram adeptas de orgias, pactos sexuais e que viviam sem regras, moral ou princípios, sempre foram reconhecidas como aberrações, capazes de cometer os piores crimes contra a humanidade.

Essa é a prova incontestável que uma sociedade que vive sem Deus, age de forma truculenta e sem moral, sem amor, impondo a toda uma nação seu modo obscurantista de vida.

A sociedade precisa estar alerta. Tudo isso faz parte da Nova Ordem Mundial que querem implantar no mundo. Está acontecendo. O governo do anticristo está sendo implantado e a banalização do amor verdadeiro e do sexo é uma das estratégias para desconstruir e alienar a humanidade. Tudo isso em nada tem a ver com direitos humanos e progresso, e sim com um grave equívoco, um retrocesso e com um grande golpe espiritual.

Sabemos o quanto essas culturas trouxeram prejuízo e vergonha para a humanidade. Condenam o seu povo à morte moral e espiritual com esse tipo de conduta que deve ser condenada sim, por toda sociedade.

Reorientar sexualmente e moralmente a sociedade mundial não pode ser considerado como evolução social, cultural, e sim obscurantismo, retrocesso. Um retorno a um mundo remoto, no começo da civilização, onde não existiam regras, leis, moral e ética, onde quem mandava era quem tinha mais poder. Pois no começo da civilização a maioria nada decidia: apenas servia a quem tivesse dinheiro, poder de influência, status ou mesmo força.

Na época Greco-romana, por exemplo, as mulheres só serviam para parir ou para prostituição. Não tinham escolha, os homens transavam com prostitutas em orgias, ter relações sexuais com homens era corriqueiro e a mulher era obrigada a aceitar sem questionar. Isso é liberdade? Para quem?

Civilização Antiga

No mundo civilizado, as coisas não podem ser dessa maneira. O mundo, através da evolução social do conhecimento, foi se indignando e evoluindo, colocando regras que hoje não são aceitas por muitos ativistas que são adeptos dessa época porque são pervertidos sexualmente e querem que todos se rendam e retornem a obscura história iluminada pelo amor de Cristo.

Lutamos ao longo da história para transformar a sociedade, entre erros e acertos, bondade e maldades, lutas por direitos, é obrigatório prevalecer a ética, o bom senso, até para garantir direitos humanos. Temos que ter em mente, que nem todos os humanos são merecedores dos mesmos direitos, como abusadores de crianças, assassinos cruéis, e o que faz a sociedade chegar a esse ponto de crueldade são as concessões, o egoísmo a falta de um poder superior que traga a razão e devolva as pessoas a sanidade. Temos que buscar um equilíbrio

O mundo está “involuindo”

Baseado na afirmação dessas “entidades”, se há o reconhecimento de que direitos são para todos, onde estão os meus? Os nossos? De uma sociedade que é religiosa, conservadora sim, pois conservam princípios, morais e éticos, e que não aceita esse tipo de relacionamento pois consideramos um retrocesso, uma “involução” da humanidade, um retorno ao obscurantismo.

Nossa obrigação é alertar a sociedade que essa reorientação cultural e social é terrível para a humanidade. Ontem se falavam de aceitação de casal do mesmo sexo. Aceitamos, Hoje querem legalizar orgias. Amanhã são as crianças as próximas vítimas.

Nosso Estado está refém de discursos midiáticos, sociais e de políticas que visam apenas desconstruir o casamento e a sexualidade como um todo. É nosso dever, como cristãos, promover a tolerância, mas também é nosso direito não sermos discriminados por nossa fé e por nossa maneira de viver, pois é nossa escolha e nosso princípio.

Não podemos ser pautados por comportamentos que uma minoria defende, uma minoria que não se importa com nada além de seus órgãos sexuais. Isso não é sexualidade, são tons de parafilias (doença) que vamos aceitando até a ponto de inverter totalmente os papéis, e virarmos reféns, O que é normal, se torna anormal por força de grupos minoritários, grupos esses que se tornam maioria pois são detentores do “quarto poder” que é a mídia, que tem o poder de alienação em massa.

Sou fundamentada em princípios e tenho conceitos humanos sobre o amor e a sexualidade. E considero esse tipo de relacionamento uma afronta à humanidade. Essas “uniões” são uma aberração jurídica, um mal à humanidade.

“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade” (Lamentações 3: 22 e 23).

Referências:

http://www.revistapepper.com.br/index.php?pagina=grupo_noticia&tela=19&vw=1542

#Alerta: conheça a Teoria Queer de desconstrução sexual que invadiu o Brasil e objetiva reorientar a sexualidade humana

CECCARELLI, Paulo. Sexualidade e preconceito. Revista Latino americana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 3, n. 3, p. 18-37, set. 2000

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