Em coluna do dia 15 de Outubro de 2013, escrevi um texto baseado numa entrevista concedida por Pedro E. Barbalho, 52 anos, nascido no estado do Maranhão e vereador pelo PSC no município de Jacundá, localizada à sudeste do estado do Pará. Irmão Pedro que pertence a Igreja Batista Nacional Missionária onde é diácono e evangelista. afirma ter recusado o pagamento de um cachê no valor de 80 mil reais para ter no evento de aniversário de sua cidade a cantora Fernanda Brum.
A matéria despertou polêmica e desencadeou indignação e decepção em muitos que associaram a imagem de Fernanda Brum a uma mera exploradora interesseira da música evangélica. Não foi essa minha intenção ao apenas relatar palavras de quem também foi alvo de engano na condução de um evento. Lamento o transtorno causado sem intenção e venho relatar a informação correta dos fatos. A Pra. Fernanda Brum não falou a frase polêmica e não tem empresária que possa ter dito tal expressão absurda.
A produtora geral da cantora e pastora Fernanda Brum, única responsável pelo agendamento de seus eventos, manifestou-se através das redes sociais para esclarecer que a pastora não cobra este valor para participar em eventos. Simone Meira Lima afirma ainda que muitas vezes as participações em eventos podem ser terceirizadas por outras pessoas, promotores de “shows”, agentes etc. E é nisto que creio residir a origem dos comentários de alto valor dos cachês cobrados por alguns “artistas” Gospel.
Infelizmente é triste ver neste meio que algumas pessoas estão fazendo fortunas em nome da Adoração. Mais triste ainda é saber como estas situações acontecem. São cantores que não levam à serio seu Ministério, que confundem a Missão com “carreira musical”, visam apenas lucro, esquecem-se do propósito para o qual foram chamados, selecionam eventos onde se apresentar apenas pelo benefício que receberão e ainda possuem exigências descabidas para sua contratação.
É triste ver também que muitos são os Pedros e pastores pelo Brasil afora que encontro em minhas viagens missionárias relatando situações constrangedoras de pessoas que vendem o dom de Deus por cachês. Mas como já foi dito: Se “alguns” cobram cachês absurdos é porque outros pagam.
Agradeço a colaboração do Ministério Profetizando às Nações esclarecendo o ocorrido. Nas palavras da irmã Simone, que é uma produtora respeitada e experiente na área, tendo já trabalhado com vários ministérios conhecidos como Sergio Lopes e Trazendo a Arca, : “reconheço que existem muitos aproveitadores nesse meio e muitos que vêem no gospel uma “fatia” interessante e considerável a ser explorada.
Sou grata por esclarecimentos como este da Pra. Fernanda Brum que nos prova seu testemunho e caráter ministerial. Como ela, existem outros e a estes eu peço que não entendam a minha denúncia como algo pessoal ou para desmoralizá-los, mas antes como um desejo de ver na Igreja Brasileira um retorno ao Evangelho Bíblico de Jesus.”