Ela só fala naquilo. Ela só prega sobre aquilo. O testemunho dela é sobre aquilo. A maioria dos seus posts são sobre aquilo. Ela até usa o Texto como pretexto, mas no final, vai falar naquilo.
Sua carreira testemunheira começa com a vida de “cachorra” que teve e de quando virou “princesa” (segundo suas próprias palavras). As princesas diferem das cachorras na imagem que passam e talvez só nisso, pois apesar dos vestidos de bolinhas e de lacinhos na cabeça (sim, há muitas mulheres na faixa dos 40+), elas só pensam naquilo.
O maior de todos os feitos desta carreira testemunheira foi a de nivelar o Evangelho a uma questão puramente sexual, a um evangelho muito vulgar. Infelizmente.
Os “príncipes” que já são raros, estão fugindo cada vez mais. Fogem de medo. E fogem com razão. Imagine a pressão que sentem ao perceber que carregam em seus ombros a árdua tarefa de suprir as impossíveis e inalcançadas expectativas que tais princesas lhes atribuem.
É bom lembrar que príncipes e princesas só existem nos contos da Disney. São muito saudáveis quando temos 3 anos e dependemos do lúdico para aprendermos a nos socializar com o mundo ao nosso redor. Mas depois disto, é só fantasia. E na faixa dos 40 (como a Sarah), é meio paranoia.
É bom lembrar que apesar de sermos filhos e filhas do Rei, o Evangelho nunca nos convocou a vivermos um evangelho fantasioso a la Hollywwod. Ao mesmo tempo que somos filhos do Rei e chamados a Reinar, aprendemos que o Reino de Deus é feito da prática da justiça e do amor. Aprendemos que neste reino somos chamados a servir e a ser o menor entre todos os outros. No Reino de Deus somos chamados a assumir responsabilidades e escolhas baseadas no Evangelho. Aprendemos a ser homens e mulheres com H e M maiúsculos com razão. Somos chamados a sofrer e a nos fortalecer através do sofrimento. Essa é a real…
No Evangelho aprendemos com a humanidade de Jesus que somos pessoas reais. Há momentos que estamos bem humorados e pacientes e acordamos alegres dando Glória a Deus. Mas há momento que somos mal humorados, e as vezes irados. As vezes conseguimos perdoar facilmente e as vezes não. As vezes não sabemos porque estamos tristes. E as vezes mesmo em meio a multidão “estamos” só. Assim somos nós. E nesta nossa imperfeição, declaramos a nossa dependência do Pai.
Essa é a nossa caminhada no Evangelho. E talvez Sarah Sheeva saiba disso. Mas o que prega e o que ensina, só traz mais alienação para esta geração. E em alguns casos, a alienação se torna obsessão. E no final vemos homens e mulheres que em seus casamentos não sabem lidar com a realidade do outro. Talvez isso responda porque o número de divórcios entre os crentes cresça tanto.
Pense sobre isso!