Jesus, Homem de Renascer, é por interpretação o Filho do Homem, a esperança dos homens porque se não há ressurreição logo é vã a nossa fé, I Co 15:14. Não encontramos em todo o Pentatêuco ou Torah, alguma palavra sobre a ressurreição dos mortos. A Lei do Sinai entregue a Moisés, encobriu do coração dos homens até ao nascimento do Messias, o ensino da ressurreição dos mortos. No entanto, encontramos alguns lampejos nos profetas sobre a ressurreição dos mortos, no anúncio do nascimento do Messias.
A esperança de Israel, na Antiga Aliança, consistia no presente e por esta razão davam muita importância à posse da terra e aos bens materiais. A doutrina da prosperidade, tão popular nos dias de hoje procura tornar o homem um ser feliz e consumista. O homem é matéria da terra e o Homem do céu é espiritual. Para compreender estas coisas, Jesus disse a Nicodemos que era necessário nascer de novo, Jo 3:3.
A colonização dos Estados Unidos é disto uma imagem que nos poderá ajudar a compreender esta dicotomia. O sonho americano consistia em que todos tivessem direito a uma bela casa, jardins, piscina e vários carros. Era o céu na terra. Pessoas cheias de coisas, mas vazias por dentro. Os escravos que foram para os Estados Unidos só pensavam no céu porque nada lhes era permitido ter. Até a música foi influenciada por este estado de espírito, o “soul music”.
Jesus, Homem de Renascer trouxe a esperança da vida eterna. Numa breve sentença, na Primeira Carta de João acha-se escrito: “Quem tem o Filho tem a vida e quem não tem o Filho de Deus não tem a vida eterna” I Jo 5:12.
A fé na ressurreição dos mortos é a esperança que não confunde nos momentos mais angustiantes da vida. Encontramos no Livro de Jó a sua fé no Redentor. São de Emanuel, Jesus, Homem de Renascer, as palavras seguintes: “Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem” Jo 1:51.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues