O feminismo está vivo e ativo como nunca antes. Não só devido a era Lula, em que as menicuccis, lionças, “vadias” e outras lésbicas comunistas interagem em postos do governo federal, marchas, articulações inter-ONG’s para lobbies políticos (o que chamam de “debate com ‘sociedade civil organizada’”) e para captar recursos de fundações globalistas para suas instituições. Além desse feminismo militante que apóia tudo o que não presta, como o aborto, a dissolução da família vide “casamento” gay e o controle da mídia, e que falando por décadas em igualdade fez as mulheres tornarem-se funcionárias da construção civil, por exemplo, há um outro, difuso, sutil, e que adentra até mesmo a cabeça das mais piedosas das mulheres cristãs.
Nem vou falar aqui do caso grotesco da moça evangélica curitibana, casada, que estava decidida a participar da última ‘Marcha das Vadias’ na capital paranaense. Falo de algo que muitas vezes se denomina “realização profissional da mulher”, “estabilidade pré-matrimônio”, “cuidado com a carreira”, entre outros apelidos. Não, não sou contra a mulher “trabalhar fora”. Não, não sou a favor de casar sem ter onde cair morto. A questão é que o extremo trágico em que se chegou jamais seria alcançado sem uma força ideológica como o feminismo atuando há algumas décadas. E aí vamos a alguns fatos e exemplos. Não são poucas as moças que conhecemos que passaram dos 30, estão beirando os 35, que namoraram alguns caras e… já estão desistindo de ter uma família. Casa, carro, bom emprego, salário acima da média e… frustração. Um caso emblemático é o da atriz Charlize Theron, que adotou meses atrás uma criança. Criança negra, ao melhor estilo da esquerda politicamente correta hollywoodiana. Sem marido, sua família é ela e o filho. Era isso que ela planejava aos 18 ou aos 20 anos de idade? Difícil acreditar. Mas certamente propostas de pretendentes não faltaram, estamos falando de Charlize Theron. E a verdade nua e crua é: recusar a um namoro (ainda mais visando o casamento) ou um noivado que se aproxima é dizer ao pretendente que ele não está a altura do que você se imagina merecedor, certo? Sempre. Podemos dourar a pílula o quanto quisermos. Charlize Theron e toda um geração de beldades encalhadas sempre se consideraram merecedoras de muito mais do que “aquilo que está aí”. No fim, transaram com vários, e os que agora “estão aí” são os que as outras, hoje casadas, não quiseram. E sejamos francos: nas igrejas a coisa pode variar em grau, mas não em substância. Há fenômeno semelhante e facilmente perceptível.
À luz da cosmovisão cristã, tem-se um parecer. Muito preparo e esforço para o sucesso profissional e para a conquista ou mera manutenção do status tem sido uma grande armadilha para as mulheres. Castidade jogada no lixo, interesses conflitantes com a própria constituição existencial e mesmo física, despreparo crasso para relacionamentos duradouros e para a vida familiar. Dependendo da mulher “alfa”, não ouse perguntar se ela sabe cozinhar. Ela até pode ser “alfa” para a revista Elle ou Cosmopolitan, mas homem nenhum quer dentro de casa uma mulher que vai contestar tudo o que ele diz, e que acha um absurdo o homem ser “o cabeça da família, como Cristo é o cabeça da Igreja”, como disse o apóstolo Paulo. Mostre a ela a “mulher virtuosa” do livro de Provérbios, que essa rainha da metrópole irá torcer o nariz. Ela pode até achar ridículo todo o falatório de feministas insanas como Kristeva, Irigaray, Dworkin, Friedan e outras, mas no fim das contas criou para si mesma uma imagem da mulher ideal tão disparatado como o apregoado por estas jezabéis do feminismo “clássico”.
Não me surpreende a fúria anticristã do feminismo e seus resultados culturais. E o mais interessante é que, mais uma vez, evidencia-se que o modelo tradicional de família, o judaico-cristão, é o que realiza de fato ao ser humano e gera os melhores resultados em escala individual e coletiva. Ainda que nem sempre seja essa coisa linda mostrada em propaganda de margarina, e a própria Bíblia dá boas lições quanto a isso e os cuidados que devem ser tomados. Mulheres não brincam de boneca à toa quando crianças. Mulher realizada não é mulher “bem sucedida”. Mulher realizada é a mulher casada, amada e mãe.
Também não há surpresa quando se traz à tona as raízes neopagãs do feminismo. Qualquer rápida pesquisa na internet sobre a vida e a obra da bruxa wicca Margot Adler e suas parceiras desnuda por completo o suposto “laicismo” das políticas defendidas pelas feministas. Adler referia-se ao monoteísmo como algo totalitário, e comentava que muitas mulheres que frequentavam seus rituais em grupo já tinham sido fortalecidas “pelo movimento feminista, ou por grupos de conscientização, ou por experiências importantes como divórcio, separação ou uma experiência homossexual”.
Na terça-feira passada (28) morreu Shulamith Firestone, célebre feminista que aos 25 anos escreveu o livro ‘A Dialética do Sexo’. Firestone afirmou que a gravidez e a maternidade eram pura “opressão à mulher”, que a gravidez deveria ser feito só por métodos artificiais, e que um dos objetivos da revolução feminista era, mais que superar a hegemonia masculina, eliminar toda e qualquer distinção entre os dois sexos. Morreu enlouquecida, após longo tratamento psiquiátrico, devido à esquizofrenia.
Diante do estrago que o feminismo, que é mais um elemento nocivo que integra a “cultura da morte”, pacote macabro de políticas da esquerda pós-Gramsci e pós-Frankfurt, parece que o triste fim de Shulamith Firestone é a colheita daquilo que há muito tempo as feministas tem semeado na cultura ocidental.