“A sanguessuga tem duas filhas, e as duas se chamam: Me dá! Me dá!.” (Pv 30. 15 – NTLH)
Na natureza temos um animal bastante interessante: A sanguessuga. São mais de 500 espécies espalhadas pelo planeta. Têm de todos os tamanhos; algumas têm de 6 a 10 cm e outras podem chegar a 30 cm. Temos também de várias cores, sendo que as cores mais comuns são o negro, o marrom, o verde-oliva e o vermelho.
Entre as suas funções mais importantes, uma se destaca: Sugar. Ela vive para sugar aquilo que outros organismos podem oferecer a ela. Ela não produz nada pelo seu próprio esforço, apenas se esbalda daquilo que os outros produziram. Sem sugar ela não vive, ela precisa diariamente se prender a algum animal e sugar o seu sangue, até que esteja bem cheia e saciada. Depois disso despreza o animal e vai embora até que tenha novamente a vontade de sugar mais e mais de alguma vítima.
A sanguessuga é a figura exata das pessoas que só veem Deus como um ser de quem podem sugar bênçãos. Fazem de tudo para se aproximar de Deus com o único intuito de conseguirem um pouco (ou bastante) de Seu “sangue”. Depois de sugarem tudo que acham que podem, desprezam a “vitima”. Sugam Deus e se juntam a outras sanguessugas (umas maiores e outras menores) da mesma espécie para sugarem juntas… dentro de algumas igrejas.
Infelizmente essa situação tem sido muito comum no cenário evangélico da atualidade. Muita gente sugando Deus…
Vivem, porém, na ilusão, pois Deus não se deixa sugar. Acham que estão sugando algo quando, na verdade, sugam apenas perdição pelo seu comportamento reprovável. Deus não gosta de conviver com sanguessugas interesseiras! Deus requer de nós compromisso sério e diário com Ele e não uma relação unilateral onde buscamos sugá-Lo.
Deus não suporta pessoas que só se aproximam Dele para dizer: Me dá, Me dá!