É espantoso o número de cristãos na internet, nas ruas, na TV e, sobretudo, assustadoramente dentro da própria igreja, alheios, não só ao mundo exterior e às suas mazelas, ou à humanidade que em pleno apelo pelo planeta, procura entender onde vamos parar, ou ainda, compreender como chegamos aqui, mas também, alheios e distantes da palavra de Deus e do evangelho de Jesus Cristo.
O “cristão” como centro do universo, na era em que julga ter conquistado para si o mundo e sua vida, colocando-se como o alvo central; bem ao modo humanista (o mesmo “estilo” condenado em suas reuniões de busca de poder e “unção de riquezas”, na maioria das igrejas), tem de forma absurda e alienada, aprendido a se colocar como o fim; O alvo de uma vida que mais parece, uma vida de “prazer” do que abundante.
Há muita diferença entre uma e outra…
Não existe mais o evangelismo através de uma vida de testemunho – a não ser, o “financeiro”, o do carro novo, ou o que esteja fora da TV ou de grandes eventos ou concentrações de fé e “milagres”…
O testemunho de lideres e pastores passa bem longe de qualquer coisa que lembre a Jesus em sua conduta junto aos seus, ou ao pecador.
Não há o mais o amor; Nem o pregado, nem muito menos, o vivido; Só o relatado como uma breve passagem para não “fazer feio”…
Afinal, o homem que se torna filho na atual sub vida cristã, deixou de se cobrir da poeira dos pés do Mestre que trouxe a salvação, para se tornar o filho mimado; na vida que insiste em dizer, ser “abundante”, mas que na verdade, não tem passado da vida que o mundo julga ou tem como abundante.
Esta é hoje a posição do que carrega o nome de “seguidor de Jesus”; Afinal, ele é Filho o do Rei; O “possuidor” (no pior sentido) da vida abundante de Jesus, e de outras grandes verdades, traduzidas em diversas mentiras que tem sido o sustentáculo destes “filhos” da fé que o Senhor Jesus afirma, não reconhecê-los no fim, quando alegarem fazer parte do povo eleito…
“Apartai-vos de mim, não vos conheço…”.
E seria no mínimo insano, não querer se dar conta de quem seriam estes “presunçosos”…
Seriam por acaso, os que não fizeram a opção pela escolha em fazer de Jesus, o Senhor de suas vidas?
Seriam os alheios ao crescimento da igreja dentro da “visão” de alguns “Pastores” e, em que a mesma, cresce e opera segundo o mundo e a sua concupiscência?
Creio que não… Estes pobres, na maior parte, excluídos, não trazem para si o nome do Senhor em suas ações com tanta irresponsabilidade quanto os confiados “evangélicos”, seguidores da vida que almejam e não do Senhor da vida… Quase tem se tornado “senhores” de seu suposto Senhor…
Creio, sim; serem os que, na escalada do crescimento do que julgam ser a forma válida para o “avançar” da igreja, fazem crescer em suas vidas de “vitórias”, apenas, todo o contingente irresponsável e insano que trazem junto do nome que utilizam, sem nem ao menos, conhecerem bem o seu dono, de fato…
Se o conhecessem, seriam e reagiriam como o Mestre do qual tomam e envergonham o nome.
Certamente, eu e você se tivéssemos o nome usado em alguma impropriedade, teríamos, a mesma reação que Ele terá.
Seu amor eterno, no entanto, espera que nos adequemos ao seu estilo…
Enquanto há tempo, é óbvio.
O Senhor Jesus deu autoridade aos seus; Aos que criam nele. Aos que estivessem nele…
Até aí, tudo bem, não é?
Não.
Não está nada bem na igreja que revoga o seu nome, mas que anda segundo o mundo em sua busca por algo que supra suas expectativas, ou sua religiosidade que beira a idolatria. Tudo anda mal se não é a ele, quem temos seguido.
Este é o panorama da igreja que diz ter a formula para o homem carente da graça de Deus…
Pode até ser que tenham a “formula”, o que tem faltado, é a prática:
A prática da graça.
Se não houver em nós o mesmo sentimento que houve em Jesus Cristo, é certo que o mundo não saberá do que tanto precisa e nem saberemos o que ainda precisamos com ele, aprender.
Faça um exame de sua vida como seguidor de Jesus cristo; Coloque-se à prova;
Pense se você o segue ou se na verdade, você segue é a si mesmo…
Se você é igreja, ou se simplesmente, faz parte de uma parte da sociedade que, alienada, tem pensado em tudo; menos em andar como Ele…
“… Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome?
E em teu nome não expulsamos demônios?
E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade… ”
Mateus 7: 21 a 23.
Pense nisso.
Rogério Ribeiro.