FEMEN e “Marcha das Vadias” devem ser abolidas da sociedade. São exibicionistas e oportunistas que fingem dar asas à mulher, quando na verdade nos tiram o chão e a dignidade.
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.” (Provérbios 31:10)
O movimento feminista, ou feminismo, até teve seu sentido nos primórdios da civilização quando nós, mulheres, realmente não tínhamos direito algum e surgiram para conquistar esses direitos civis e sociais. Direitos que realmente nos eram negados, por puro preconceito, através da falta de oportunidades e reconhecimento da capacidade e força da mulher. Mas, infelizmente, esse movimento que visava conquistar direitos foi deturpado e aproveitado por feministas radicais no final do século XX, sem o mínimo de dignidade e respeito a nós, mulheres. Perdendo seu foco, objetivo, ideologia e sua identidade. O papel feminino na vida e na sociedade foi excluído e deturpado, provando não ser um movimento por direitos das mulheres, mas de luta por poder ideológico sexual, gerando uma competição desnecessária e doentia entre o sexo oposto e apoiado em falsas ideologias.
Nós temos sim direitos. Mas precisamos aprender a conquistá-los legalmente, e não nos passando por “vadias”.
Hoje em dia a mulher já conquistou seus direitos. Ela trabalha, ganha o mesmo salario dos homens, pode votar e não é obrigada a se casar. E, com seus direitos já conquistados, o feminismo radical não tem mais nada para protestar neste sentido, o que faz é anarquismo e vandalismo, luta apenas pela promoção pessoal dos seus “grupinhos”, visando apenas fortalecer sua ideologia ativista politica.
Não entendo como mulheres saindo “peladas” nas ruas vão contribuir com a diminuição dos estupros. Estamos vivendo um momento onde grupos que se dizem minorias usam estes protestos com o objeto de chocar a sociedade, como revolta pessoal e para ofender o outro que não tem a mesma opinião que ele. Feminismo sem rumo e sem propósito algum. Aqui no Brasil é pura baderna e “anarquismo”, uma violência à moral e princípios da maioria da população feminina brasileira. Nós temos moral e gostamos de ser mulher e feminina.
Paradoxal é ver mulheres que lutam para andar “peladas” na rua e ao mesmo tempo para serem respeitadas. Claro que sabemos que um homem não tem o direito de tocar em uma mulher sem sua permissão, mas então porque não legitimam sua luta e se concentram no estuprador e n luta pela sua punição de maneira profissional e digna, intelectualmente falando? Ao invés disso, lutam pela legalização do aborto. Eu pergunto: por que um inocente tem que pagar pelos erros do homem canalha e pela falta de inteligência ideológica dessas “vadias”? Por que mulheres que deveriam defender a dignidade humana e o direito à vida lutam “peladas”, de forma muitas vezes pornográfica, para defender o direito de acabar com uma vida e de usar drogas? Não entendo por que não lutam por leis mais severas contra o estuprador.
O governo ouve o grito sem nem perguntar se é realmente o que a maioria deseja
E o governo que atende ao pedido dessas “peladas”? Por que não investem em políticas públicas de segurança para punir o abusador, o estuprador? Eu mesma respondo: Porque é mais fácil lavar as mãos e mandar para a morte inocentes. Porque estes não tem voz para gritar ou reclamar, e esses bebês impedidos de vir à vida não votam.
O que vai diminuir os estupros são leis mais severas para estupradores, o que vai diminuir o preconceito é a educação e o respeito mútuo; é promover na escola e na sociedade o respeito mútuo entre a mulher e o homem, respeitando e valorizando exatamente as suas diferenças. Temos que lutar sim pelo nosso espaço, mas sem dominar e desrespeitar o espaço do outro. O meu direito vai até onde começa o do outro. Mas esses valores de respeito mútuo e de amor ao próximo estão sendo invertidos, desvalorizados e banalizados; essa é a questão principal.
Mulheres e homens são diferentes, graças da Deus. E é essa diferença que nos aproxima
O que querem essas “mulheres” sendo iguais aos homens? Em que sentido? Porque em questões de direitos civis já somos, pelo menos aqui no Brasil. Basta aprendermos a lutar por nossos direitos de forma a apenas a exigir o cumprimento das leis, aprender a abrir a boca. Para isso não precisamos sair às ruas “peladas”, gritando palavrões e desrespeitando ao próximo.
Esta igualdade aos homens só existe na esfera civil, pois mulher é mulher e homem é homem. Somos, graças a Deus, diferentes. Nossas diferenças e nosso papel social e sexual é que tornam nossa vida tão interessante, são essas diferenças que nos aproximam. Direitos e deveres civis iguais sim, pois afinal somos todos humanos, mas cada sexo tem seu papel. Não somos iguais, temos características biológicas e psicológicas diferentes.
Temos que ter em mente que somos iguais perante a lei, mas somos diferentes como pessoas e temos que estar seguros disso e gostar do que somos, ou nos perderemos em revolta. O fato de não se aceitar como mulher ou como homem mostra claramente um conflito travestido de luta por direitos.
Quando lutamos por direitos é justamente por nos amarmos, primeiramente, como somos e por queremos ser felizes e respeitadas por isso. Acredito, sem medo de errar, que essas “vadias” não representam a mulher brasileira que gosta de ser mulher, independente de sua orientação sexual. Ela é mulher e quer ser amada e respeitada, e não é se desrespeitando e desrespeitando o próximo que vamos conquistar nossos direitos.
Se a maioria dos estupros acontecem em casa, porque sair às ruas peladas?
Outra questão a ser abordada, e que é negligenciada, é a situação familiar onde acontece a maioria dos estupros e abusos, que segundo o próprio site das marcha das vadias acontece entre casais e/ou pares.
– A cada dia, em média, 2.175 mulheres telefonam para o 190 denunciando que são vítimas de violência. Em 89 % dos casos, o agressor é o companheiro(a) ou ex-companheiro(a) da mulher. 50% das vítimas dizem estar correndo risco de morte. –diz o site.
Se, 89% dos agressores são companheiros(as) ou ex-companheiros(as), por que sair às ruas peladas? Eis aqui a prova de que é na família que se tem que se resolver o problema: é na reconstrução familiar, principalmente. E onde estão as campanhas de apoio à mulher no lar, de restruturação do casamento? Claro que não existem. Elas são feministas e contra o casamento, para que conciliar e contribuir para restaurar essa família? Não é mesmo? Deveriam contribuir com programas e leis que ensinem e obriguem esses homens a respeitar suas mulheres. Abordei esta questão para mostrar como esse movimento é desnecessário, da maneira agressiva como se apresenta.
Vale lembrar que nudez em público é crime de atentado ao pudor
Em fotos e vídeos da última manifestação no Rio de Janeiro, durante a JMJ, vemos que um homossexual deixou seu órgão genital à mostra e as mulheres de igual modo, com peitos e nádegas de fora, além de atos obscenos, masturbação e penetração usando símbolos religiosos. Manifestações deste nível deixam claras a sua mensagem: a de que aqui tudo pode pois estão acima da lei, mesmo que a Constituição Brasileira garanta “o livre exercício dos cultos religiosos e garantidos, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias” (artigo 5.o, inciso VIU). O que fizeram foi crime (Código penal art. 208).
Quando empunham seus cartazes contra a Igreja e a família tradicional, reclamando dos assassinatos e estupros de que são vítimas, as “vadias” se esquecem de que os verdadeiros estupradores e assassinos não se comovem com palavras de ordem, mas têm seus instintos aguçados pelo corpo que elas expõem. Estuprador é psicopata sexual, ele se estimula pelo olhar, principalmente. Elas se esquecem de que os estupradores passam longe das igrejas, não são pessoas que levam Deus e a Bíblia a sério. Homens que seguem a Palavra de Deus seriamente não batem em suas mulheres, não estrupam suas filhas e nem abusam de uma mulher de minissaia.
Psicopatas sexuais não são homens que tem compromisso com Deus. Por que atacar a igreja?
Pessoas que levam Deus a sério e seguem seu manual de conduta, que é a Bíblia e a igreja, são pessoas que buscam equilíbrio e são responsáveis ou, pelo menos, pessoas que estão lá para se tornarem melhores e não contribuir com essas crueldades. O que esses grupos que afrontam as igrejas cristãs deveriam entender é que não é desrespeitando objetos de culto de alguma igreja que irão conseguir calar a voz de Deus e daqueles que nEle acreditam. Poderiam quebrar dezenas, centenas, milhares ou milhões de símbolos religiosos, poderiam colocar fogo em todas as Bíblias, mas mesmo assim a nossa fé e a nossa convicção continuarão inabaláveis. Ou melhor, quanto mais agredirem a igreja com sua postura doentia e violenta, mais ela crescerá e mais a sociedade saberá quem são vocês e o que realmente pretendem.
Mas, o que não entendo, é porque desvirtuar suas “pseudo” causas de defesa da mulher contra o estupro ofendendo as igrejas. Está claro que usam as “peladas” para discriminar a fé cristã, e esses vandalismo e desrespeito contra a igreja é a prova clara da perseguição e intolerância religiosas, travestidas, como sempre, de lutas por direitos. Lamentável engano.
A cena que vimos na JMJ foi ultrajante. Pessoas seminuas afrontando, ofendendo e incitando a violência. Respeito, caras “vadias”. Respeito é o que vocês buscam, mas não sabem dar.
Respeito é o que lhes oferecemos, juntamente com nossas orações àqueles que nos escarneceram e ofenderam.
A Marcha das Vadias finge dar asas à mulher, mas, na verdade, tira-lhes o próprio chão
As “Vadias”, as “Femen”, lutam para que acabe o preconceito contra sua instituição e seus afiliados. Contudo, com os gestos de extrema violência com a fé dos católicos, só conseguirá fomentar o ódio, o desprezo e a repulsa.
É fácil para uma jovem estudante universitária, protegida por familiares e amigos, expor os seios em praça pública dizendo que adora gozar, mas que sua nudez ostensiva, como se fora um bem de uso público, não é um convite ao sexo. Essa atitude chega a ser ofensiva diante da jovem de periferia, que ao voltar tarde da noite do trabalho, esperando ônibus em pontos ermos e ruas escuras, não pode ostentar a mesma autonomia na cara do estuprador de carne e osso, e não simbólico, que atravessa seu caminho. De fato, as “vadias” não induzem, com sua atitude, o estupro de si mesmas. Mas, sem dúvida, contribuem para transformar a mulher em objeto, e, ao fazê-lo, reforçam nos machos brutais a convicção de que mulher é mesmo para ser usada. Mas eles não terão acesso às protegidas “vadias” das marchas, suas vítimas serão quase sempre as infelizes mulheres de periferia, que cruzam cotidianamente seu caminho.
A Marcha das Vadias, bem como o Femen, é em ato de desespero do feminismo. Porque as lideres feministas já perceberam que o feminismo já atingiu o auge, e agora a única direção que ele vai tomar é a queda.
Graças a Deus, a maioria da sociedade acredita em Deus e repudia esses atos.
Queremos apenas ser mulher e não vadias. “Vadias” e “Femen” não nos representam são a #vergonhaAlheia da sociedade.
“A Mulher Graciosa Guarda a honra” (Prov. 10:16). Vadias expõem.
Marisa Lobo. Psicóloga e cristã, com orgulho.