Colunas

A visão

Entre o “pelo mais” e o “pelo menos”, optei pelo mais, arriscando acreditar na consciência, abandonando o comportamento egoísta.

Todo aquele que vê está automaticamente convocado a falar! Assim foi com os profetas de outrora, assim é com os poetas de agora.
Se enxergarmos além e tomarmos consciência, deveremos assumir o papel de anunciadores da visão.
Visão é vocação, visão é chamado! Aquele que vê é alguém de quem lhe foi chamada a atenção, então, como visionário, deve assumir de pronto sua posição.
Subiu na torre, questionou a Deus, ouviu sua voz, adentrou os portões dos céus, obteve respostas, enxergou do alto? Ganhou de presente uma função diante de seu povo!
Há os que vêem e os que não. Há os que vêem e os que fingem não ver. Há os que apontam e os que seguem. Há pastores e ovelhas. Há bons e maus. Há filhos e há escravos. Há verdadeiros e há também falsos.
Subi na torre e tive meu viés. Recebi o prisma que refracionou a luz dentro de mim e me fez ver que todas as cores se resumem numa só.
E fui lá e vi! Agora ninguém pode me calar, porque eu sei o que vi. Vou falar, já tenho falado e vou continuar falando.
Quanto a você, se quiser continuar fingindo, minhas palavras não lhe servem de nada. Mas ao que busca a resposta genuína e não a fake, o pão fresco e não o requentado, o ouro puro e não o batizado, o ázimo de Deus e não o fermentado… a esses conclamo: sigamos pelo caminho alternativo que foi aberto desde os céus para os sinceros, que independe do dedo podre de homens corruptos para caminhar ao lado de Deus.
É no Filho que recebemos a luz para a jornada e não nesses guias cegos, portadores de tochas que brilham somente até o seu redor e que conduzem por caminhos de justiça e interesse próprio.
Chegou a nossa vez e não vamos prevaricar! Chegou o nosso tempo e não vamos protelar. Peguemos nossas ferramentas, nossas foices e pás e as transformemos em armas. Sendo quem for, estando onde estivermos, sejamos ali o profeta de Deus.
Esqueçamos os hipócritas que tomaram para si o trono da igreja. Assim foi com fariseus, assim é com evangélicos. Esqueçamos os religiosos que exigem comportamentos modelados em tradições de aparências, pois a verdadeira piedade é viver a vida de Cristo. Esqueçamos o ritual semanal, a lavagem cerebral e a manipulação da identidade.
Optemos por andar lado a lado com Deus, o Pai, com Cristo, o Filho e com o Espírito, a essência. Andemos no caminho e na verdade e vivamos a vida!
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