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Às vésperas de 2014 “seputalmento” da PL 122 é jogo político para favorecer reeleição de Dilma

Faltando pouco para o final de ano, o Plenário do Senado aprova o requerimento do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), para que a PLC-122/2006, fosse apensada ao projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012). “Assim a PLC-122 passaria a tramitar junto com a reforma PLS-236, tendo suas discussões e votações unificadas” (veja reportagem completa de Dan Martins).

Vitória da família? Será?

A decisão pegou de “surpresa” ativistas e a população em geral. Entre os evangélicos, a notícia foi comemorada como vitória da família, vitória da Igreja e como o fim da PLC-122. Só não perceberam que a vitória veio após as ‘sinceras’ recomendações da presidente para que não votassem na proposta até as eleições de 2014.

As alianças políticas em nossa nação custam caro e nunca acontecem para favorecer o povo. Neste caso não seria diferente.

Até as eleições de 2014

Não sei se o povo evangélico é ingênuo por escolha ou por vitimização. Mas o fato é que poucos conseguem discernir nas entrelinhas os verdadeiros objetivos do governo.

Seja como for, o adiamento de votação da proposta, (seja como PLC-122 ou não), é questão de tempo. O mais importante agora é garantir a reeleição de Dilma que segundo as últimas pesquisas vai acontecer sem grandes problemas. Assim, os que passaram o ano lutando contra a “cultura de morte” implantada pelo PT no Brasil (claro, pois antes do PT no Brasil não havia cultura de morte entre nós. Nosso país era o céu na terra.), vão ajudar a reeleger o governo do PT sobre todo o território nacional. Se isto é de forma consciente ou inconsciente, depende de favores e interesses.

Sou a favor da criminalização da homofobia que respeite liberdades individuais, constitucionais, religiosas… Mas o que estamos vendo acontecer é apenas um jogo político.

Tenha paciência. Esta história ainda não acabou.

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