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Universidade Presbiteriana Mackenzie recebeu Jean Wyllys para falar da agenda gay

A Universidade Presbiteriana Mackenzie promoveu em 28 de fevereiro de 2013 um debate intitulado “Liberdade Religiosa e Diversidade Sexual: Um casamento possível?”, e convidou, acreditem!, o ex-BBB e ativista gay Jean Wyllys, que também é deputado federal.

De acordo com o blogueiro Julio Severo, a Mackenzie assim descreveu o ex-BBB:

“Militante pelas liberdades civis, atuava nas comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. Parceiro dos movimentos LGBT, negro e de mulheres. Participa de ação de combate à homofobia, à intolerância, aos fundamentalismos religiosos…”

Um marketing, e tanto, feito ao ativista gay por uma universidade cujo chanceler é um renomado reverendo presbiteriano. Uma vergonha! Ainda mais que Wyllys tem sido um dos parlamentares que mais frases cristofóbicas tem feito desde que assumiu o mandato.

Ainda de acordo com Severo, um procurador, membro da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (ANAJURE) [o pronunciamento da ANAJURE sobre o ocorrido no evento está abaixo deste texto, em azul] participou do debate, na tentativa de contrapor as afirmações de Wyllys. O blogueiro ressalta que teve gente que assistiu o debate e ficou impressionada com a firmeza de Wyllys, frente ao representante da ANAJURE.

Conforme o comunicado da Associação dos Juristas Evangélicos, o procurador foi hostilizado quando contrapôs as defesas feitas pelo ex-BBB Wyllys aos tópicos da agenda gay. Jean Wyllys sentiu-se em casa. Nada melhor, para ele, ser ovacionado dentro de uma instituição sob direção protestante.

A atitude da Mackenzie, em dar voz e ouvido a alguém que sabidamente opõem-seaos princípios cristãos, em particular no que tange à família,   torna-se mais vergonhosa ainda, quando confronta-se com a Carta de Princípios 2012, assinada pelo reverendo presbiteriano, chanceler da Universidade, cujo texto encerra-se com o seguinte parágrafo:

“O cristianismo reconhece que não é possível a existência de uma sociedade que seja completamente isenta da corrupção. A nossa esperança é o mundo vindouro, escatológico, a ser inaugurado com o retorno de Jesus Cristo, quando as causas da corrupção serão removidas para sempre. O que não significa que não devamos, com todas as nossas forças, lutar para que os valores do Reino de Deus sejam implantados aqui neste mundo, por meio de uma boa educação integral, que contemple não somente a formação intelectual e profissional, como também a formação de cidadãos éticos e compromissados com os valores morais que servem de base para famílias e sociedades sólidas e justas“.

O conceito de família que alude o texto acima é o mesmo que defende o ativista gay Jean Wyllys?

>>> Jean Wyllys diz a um jornal britânico que pastores brasileiros tem mãos sujas de sangue.

Apesar de Jean Wyllys usar os discursos mais vorazes contras os cristãos, há uma parcela dos tais que ele faz questão de poupar, são os calvinistas. Meses atrás o ativista disse que os adeptos da Teologia de João Calvino são aliados do movimento LGBT.

Leia o artigo completo onde Julio Severo descreve com mais detalhes.

Abaixo, transcrevo o pronunciamento da ANAJURE sobre o ocorrido no evento:

Diretor da ANAJURE participa de debate sobre Liberdade Religiosa na Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie

Evento promovido por Centro Acadêmico é marcado por clima hostil às opiniões do Dr. Guilherme Schelb contrárias à agenda gay.

Em respeito à liberdade de expressão e ao livre debate de ideias, aconteceu na Universidade Presbiteriana Mackenzie um debate com o deputado federal Jean Wyllys e o diretor honorário da Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE e Procurador Regional da República, Dr. Guilherme Schelb, com o tema “Liberdade Religiosa e Diversidade Sexual: Um casamento possível?”.

O debate fez parte de um amplo painel de temas políticos e econômicos dentro da I Semana Política “Jorge Americano”, organizada pela Faculdade de Direito da Mackenzie e promovida pelo Centro Acadêmico João Mendes, que incluiu temas como reforma política, panorama econômico atual, políticas de meio ambiente, entre outros. O Deputado Federal foi convidado especialmente pelo Centro Acadêmico. O Procurador da República foi convidado, ainda que de última hora, para exatamente fazer o contraponto e promover o debate de ideias.

Nas discussões, o Dr. Schelb abordou aspectos jurídicos a respeito da criminalização de opiniões e manifestações de pensamento contrários ao movimento gay, questões contempladas pelo PLC 122/2006, mostrando cabalmente o aspecto inconstitucional e autoritário da proposição. Além disso, falou sobre o material conhecido como kit gay, que contem aspectos que promovem a erotização da infância, uma das bandeiras do movimento LGBT que é veementemente combatida pela ANAJURE.

Apesar do jurista – que atua no Ministério Público Federal e é um dos Procuradores da República mais respeitados do país – ter sido aberto ao debate equilibrado de idéias, enfrentou franca oposição, não só de argumentos, mas também de vaias em alguns momentos.  Apesar disso, o Dr. Guilherme Schelb manteve-se coerente com os princípios da ANAJURE que inclui a liberdade de expressão irrestrita mesmo àqueles que pensam contrários a associação, suas bandeiras programáticas e ao movimento evangélico em geral.

Temos que respeitar as pessoas que têm idéias contrárias às nossas. Criminalizar opiniões contrárias – como querem o movimento gay e o PL 122 – só encontra respaldo histórico no direito nazista alemão. Não podemos aceitar a intolerância, ainda que para defender minorias. Como cristãos, agimos diferente: combatemos o pecado com vigor, mas respeitamos o indivíduo e sua dignidade humana (Gl 3,28), independente do que se faça ou fale“.

O presidente da ANAJURE, Dr. Uziel Santana, ressaltou o livre debate de ideias e a oportunidade que o segmento evangélico teve, através da ANAJURE, de contrapor pontos importantes da agenda gay – como é o caso do PL 122/2006 e da erotização infantil – de um modo equilibrado, respeitoso e sem ceder a provocações.

A ANAJURE, através do Dr. Guilherme Schelb, deixou claro ao movimento gay que os respeita como movimento político, mas que combate veementemente algumas de suas propostas, como é o caso do PL 122 e da recente tentativa de implantar políticas educacionais e culturais de erotização infantil”.

A respeito do debate ter ocorrido numa universidade cristã, é preciso lembrar – ainda que seja óbvio – que a presença do Deputado e o debate do assunto não significam o apoio ou concordância da direção da universidade à agenda LGBT, uma vez que o evento foi organizado e promovido por um de seus muitos diretórios acadêmicos. Ao mesmo tempo, é preciso lembrar que uma das características da universidade, desde a idade média, é a possibilidade de se discutir todos os temas sociais.

A posição da ANAJURE, neste sentido, é a de sempre participar das esferas acadêmica, pública e comum, de modo a deixar clara qual a posição cristã, sem que isso signifique a imposição autoritária da nossa cosmovisão, como é o caso de certos segmentos e movimentos sociais.

Sobre a ANAJURE

A Associação Nacional dos Juristas Evangélicos – ANAJURE foi fundada com a missão de constituir-se uma entidade de promoção e defesa das liberdades civis fundamentais – em especial a liberdade religiosa e de expressão. Empenhada na defesa dos deveres e direitos humanos fundamentais, em especial o princípio da dignidade da pessoa humana, sua atuação está pautada nos pilares do Cristianismo e do Estado Democrático de Direito.

Em seu corpo diretivo constam nomes do mais alto gabarito da cena jurídica nacional. Cada região brasileira está representada por meio de juristas, procuradores, juízes e desembargadores, entre outros, que integram o Conselho Diretivo e Consultivo da associação.

Com domicílio na cidade de Campina Grande, Paraíba, possui seu escritório de representação em Brasília – DF.

(Assessoria de imprensa da ANAJURE)

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