“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação”.
(Mateus 26:41)
A tentação vem para mudar comportamento. Ela acontece pela sedução envolvida no ato de convencimento, de coação. A tentação não é o pecado em si, é a “marqueteira” do pecado, a propagandista. Ela argumenta e advoga em favor do pecado.
A tentação apresenta um produto ruim numa embalagem bonita, que não corresponde ao conteúdo. Ela é a isca que leva a morder o anzol. As tentações funcionam como bifurcações: determinamos o nosso destino pelo modo como reagimos. Pegue a estrada errada e o final será trágico. É isso que faz com que nossa luta contra as tentações seja extremamente difícil. Mas Jesus nos ensinou a orar: “Não nos deixes cair em tentação”.
A palavra “tentação” vem do latim temptare, que significa “tentar”, “testar”, “tentar influenciar”. É, portanto, uma tentativa, uma hipótese, uma possibilidade. Entre probabilidades e certezas, ficamos com Jesus, que é o firme fundamento da fé, o alicerce daqueles que creem, o “fundamento dos apóstolos e dos profetas” (Efésios 2:20). Cristo venceu o pecado e a morte. Por isso, nele também podemos vencê-los.
O problema é que o inimigo é persistente. Foi por isso que Jesus nos ensinou muito sobre constância, firmeza, permanência e bom ânimo. Cristo nos falou muito, também, sobre a importância do jejum e da oração como ferramentas para resistirmos às tentações. Em resumo, o que precisamos fazer para superar as tentações é resistir, fazer um contra-ataque.
Saiba que a tentação não é o pecado, mas apenas sua propaganda. Não representa a vitória do inimigo. Trata-se, somente, de uma tentativa. Por isso, quando a tentação chegar, faça o que a Bíblia nos ensina: “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7).