Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar.
E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar. E todos comeram dum mesmo manjar espiritual, e beberam
todos duma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo. Mas Deus não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto.
E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais pois idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil. E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.
Ora tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele pois que cuida estar em pé, olhe não caia, I Co 10:1-12.
Vejam bem: Foi para nossa advertência que foram registados os factos da páscoa e do êxodo do Povo de Israel, conforme
os textos acima referidos. A salvação é um acto da graça da soberania de Deus.
Todos nós que estávamos mortos em delitos e pecados fomos resgatados do império das trevas para o Reino do Filho do Seu amor. A graça de Deus nunca deve ser entendida como obra grátis. À gratuitude da graça de Deus deve ser correspondida com
a nossa gratidão. O caminhar com Cristo deverá ser sempre pela fé, em amor, pelo Cordeiro de Deus que foi imolado por
nós, a nossa Páscoa.
Fraternalmente,
casal com uma missão.
Amílcar e Isabel Rodrigues