Graça e Paz.
O Rei Saul certa vez buscou ao Senhor e Deus não lhe respondeu. Depois procurou os profetas e estes também não tinham resposta para a sua petição. Por fim foi falar com o sacerdote e este consultou a Deus por Urim e Tumim e também não teve resposta. Ler I Samuel 28:6.
Na Antiga Aliança, o sacerdote trazia no colete, do peitoral, duas pedras, a saber: Urim que significa luz e Tumim que significa verdade, Ex. 28:30, Lev. 8:8. Quando alguém queria saber a vontade de Deus, consultava o sacerdote e este lançava as duas pedras, como se fossem dois dados. Se ambas as pedras estivessem com as palavras Urim e Tumim é porque Deus respondia positivamente.
Comecei a meditar nesta estranha forma de consultar a Deus como pela sorte. Como a Antiga Aliança é sombra da Nova Aliança procurei saber nas Escrituras, se havia algum paralelo, na forma de consultar a Deus.
No livro de Actos está escrito que foram lançadas sortes para a escolha do homem que substituiria Judas Iscariotes. Foram presente dois candidatos e a sorte caiu a Matias, At. 1:26.
Considerei nas minhas meditações que esta forma de decidir na Nova Aliança foi um acto isolado e não mais houve esta prática. Não podemos decidir a nossa vida pela sorte. As decisões teêm que ser objecto do critério do Espírito pois é Êle que nos ensina e orienta todas as coisas.
A luz e a verdade de Urim e de Tumim encontram-se agora em nós pois o Espírito Santo reside nos nossos corações. Lemos também em At. 15 que o encontro do Apóstolo Paulo com Pedro e Tiago foi para decidir a conduta a ter na igreja com os gentios que se converteram à Fé. Foi então que tomaram a decisão baseados no princípio de que “pareceu bem a nós e ao Espírito Santo”, At 15:28, e com este parecer confirmaram o que Jesus lhes tinha ensinado, a saber:
“Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus”. Mt. 18:19.
Nenhum de nós precisa ter falta de orientação sobre decisões a tomar. Deus nos fala pela Palavra, por homens de Deus, os profetas e também pela concordância de dois. É uma forma segura o que se concordar ou
discordar em virtude da presença da verdade e da luz. Tudo o que se requer é que haja verdade, pelo Espírito para que se decida o que se deve concordar ou discordar. A paz de Cristo será o sinal nos corações do pacto da decisão.
Casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues