Graça e Paz.
Para o bem ou para o mal, a UNANIMIDADE não deve ser subestimada pois tem poder capaz das maiores realizações. A Bíblia relata-nos dois fatos que gostaríamos de compartilhar convosco, a saber:
“E Iahweh disse: Eis que todos constituem um só povo e falam uma só língua. Isso é o começo de suas iniciativas! Agora, nenhum desígnio será irrealizável para eles. Vinde! Desçamos! Confundamos a sua linguagem para que não mais se entendam uns aos outros” Gn 11:6-8.
No dia em que os homens projetaram a construção da Torre de Babel para que o seu nome fosse elevado da terra, Deus temeu a afronta e logo os dividiu, confundindo a linguagem para que não mais tivessem a capacidade de entedimento para realizarem, com UNANIMIDADE, pois nada lhes seria impossível. Nos dias de hoje, vivemos numa aldeia global. As redes de comunicação, a língua, os transportes marítimos e aéreos concorrem para a aproximação dos povos. Alguns ensaios políticos e económicos, a ex- União Soviética, a União Europeia, o Mercosul, a NATO são prenuncios da desejável UNANIMIDADE, porque o homem sabe que a união faz a força.
O clichê, dividir para reinar, a democracia tem em si o propósito de contrariar o absolutismo. Convém afirmar que a globalização não é um erro em si mesma mas sim a massificação. É possível que a criação de uma moeda global possa ser uma grande tentação para estabelecer a UNANIMIDADE dos povos. Temos observado as dificuldades da Comissão da União Europeia em manter o euro dadas as assimetrias das economias dos países que dela fazem parte. No entanto, poderão surgir cenários imprevistos,como é o caso de uma guerra, e daí a necessidade de uma união de facto.
Encontramos na Bíblia uma revelação que não passa de uma tentativa de alcançar o propósito da UNANIMIDADE a saber: “para que ninguém possa comprar ou vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome” Ap 13:17.
O outro exemplo de UNANIMIDADE que desejamos compartilhar é referido, nas Escrituras, a saber: Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações. Apossava-se de todos o temor, pois numerosos eram os prodígios e sinais que se realizavam por meio dos apósto-los.
Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se punham tudo em comum; vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um. Dia após dia, UNÂNIMES, mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração, Louvavam a Deus e gozavam da simpatia de todo o povo. E o Senhor acrescentava cada dia ao seu número os que seriam salvos” At. 2: 44-47.
A UNANIMIDADE de coração, de fé, de caridade da primeira comunidade cristã, catapultou pelo Vento do Espírito e incendiou corações para que neles resplandecessem o Reino do Filho do Seu Amor. Conclusão: O que impede a UNANIMIDADE do reino das trevas é a presença da UNANIMIDADE da igreja. Por este motivo é que muitas teêm sido as lutas para dividir a Igreja de Cristo a fim de a enfraquecer. Jesus advertiu que reino, cidade, ou casa dividida não subsistirá. Sabendo nós do esforço do império das trevas em buscar a UNANIMIDADE a fim de se elevar contra Deus, como lemos em Génesis, bem faremos em derrubar as barreiras que nos separam e voltarmos às práticas da igreja primitiva. “Quem não esá a meu favor está contra mim, e quem não ajunta comigo, dispersa” Lc 11:23.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues