Pare! Faça uma breve análise da sua vida. Somos mesmo diferentes? Em que? Por vezes achamos que nossa “diferença” está em não fuma, não beber, não transar antes do casamento. Porém, nossa singularidade não é essa. Esses requisitos, qualquer pessoa um pouco disciplinada ou religiosamente bem preparada pode cumprir.
Nossa diferença deve ser o amor. Nossa entrega pelo outro. Enquanto a igreja for apenas o lugar dos consumidores de bençãos, seremos exatamente iguais a qualquer pessoa de qualquer religião. Se a nossa justiça não exceder em muito a dos outros religiosos, não valerá de nada estar no templo.
Nossa singularidade vem de cumprir o mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Precisamos aprender que dar é melhor que receber e que se a benção vem pra mim e eu não distribuo a outros, ela é nula. É preciso ser canal e não poço. Que possamos ser a igreja da partilha que divide com o outro o pouco que tem!
E no mais, tudo na mais santa paz!