“A tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”.
(Romanos 5:3-4)
Deus, muitas vezes, permite determinadas situações com a intenção de nos provar, de conhecer nossa fidelidade, e para gerar em nós a força necessária para vencermos afrontas futuras. O perigo é que a pressão da vida pode cegar nosso entendimento espiritual. O medo da ameaça, a montanha-russa de emoções e o nível de estresse em que vivemos nos tornam surdos e cegos em relação aos outros e a Deus.
Há, porém, diferença entre pequenas e grandes pressões. O carvão, por exemplo, é formado em pressões baixas. Porém, se o colocarmos sob elevada pressão, ele se transforma num diamante. A diferença está na quantidade de pressão que foi capaz de suportar.
A grande questão é não perder o foco quando sob pressões intensas. Certa vez, Jesus colocou um pouco de pressão sobre um jovem rico, mas ele não suportou, pois não se dispôs a abrir mão daquilo que mais amava: suas posses. Outro homem também recebeu um pouco de pressão de Cristo, mas não suportou, afirmando que precisava enterrar seu pai.
Pedro dizia que seguiria Jesus até o final. Mas, quando as pessoas o pressionaram, ele negou a Cristo. Judas, quando sob pressão, traiu seu Senhor, e o vendeu por preço de escravo. Também quando pressionada, a multidão escolheu salvar Barrabás e pediu que matassem Jesus.
A pressão deforma o entendimento. Por isso, em momentos assim, há uma forte tendência de julgarmos situações por padrões absolutamente humanos. O problema é que modelos racionais nunca serão suficientes para compreender o poder de Deus.
Por isso, para que haja um rompimento das limitações desse casulo, se abra para todas as possibilidades em Cristo, e tua vida será transformada pela grandiosidade de Deus.