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Síria atinge a marca dos 100.000 mortos – Invasão americana a qualquer momento

O encontro do Presidente Americano Barack Obama e do líder Russo, Vladimir Putin, durante as últimas reuniões do G-8 foi visivelmente marcado por divergências profundas quanto a situação da Síria. Segundo o jornalista americano, Christopher Greene, produtor da AMTV, de mídia alternativa, a guerra sempre esteve presente na agenda da administração Obama: “Nunca houve uma real intenção de Paz! Desestabilizar o Oriente Médio sempre foi a agenda política dos nossos últimos governos. Obama quer a guerra. Milhares de jovens vão ser sacrificados e muito mais civis morrerão. No entanto, esta guerra será diferente da invasão que vimos no Iraque ou na Líbia. Esta será mais sangrenta, pois Assad tem o apoio da Rússia que está juntamente com o exército Chinês posicionado em pontos estratégicos na região”, conclui Greene. É, parece que esta guerra, invasão ou “intervenção pacífica”, marcará a nossa década de uma forma estarrecedora.

O número de mortos atingiu oficialmente a marca dos 100.000

Em seus artigos, Greene, explica a razão da guerra e o uso indevido da maior arma de destruição do governo: a propaganda. O Pastor Americano, Lindsay Williams, experiente analista do cenário mundial, diz que a verdadeira moeda da economia global é o petróleo. Segundo ele, “quem controla o petróleo, controla o mundo”. O Irã é o terceiro maior produtor de petróleo mundial. Porém, para se conseguir alcançar seus recursos tão preciosos, era preciso atravessar a grande barreira da Síria. No mapa da guerra, a Síria é considerada a porta de entrada para o Irã. Agora, já enfraquecida e sem os poderosos recursos das milícias do Hezbollah e demais facções islâmicas, fica fácil ultrapassá-la. Greene ainda afirma: “Neste jogo o grande objetivo sempre foi o Irã”.

Com a proximidade da intervenção militar na Síria, a tensão nos países vizinhos, a pressão popular e o desconforto dos líderes árabes pela maciça presença do exército americano na região, fica fácil prever os próximos capítulos desta história.

Enquanto nossa seleção joga e ganha nos gramados, nosso povo grita e protesta nas ruas. Está cansado de tanta injustiça e corrupção. Em nossa nação começamos a ver o que o caos pode causar num país. Nada se compara, entretanto, a injustiça que vem sendo praticada numa das terras mais belas do planeta: o médio oriente.

Dizem que o “Gigante” acordou. Mas se isto é verdade, é mais do que hora da Igreja Brasileira acordar. Mais uma vez eu clamo a você que se levante pela nossa Missão. Anos atrás, o Brasil foi chamado a ser um Celeiro Missionário. Eu te pergunto: Onde está este Celeiro agora? Sim, agora. Agora mesmo. Pois esta guerra vai trazer consequências irreversíveis para nossa sociedade. É um caminho só de IDA e não é de Paz.

Esta guerra não é pela Paz de Jerusalém e nem para salvaguardar a segurança do Estado de Israel. Esta guerra tem base econômica.

Por outro lado, é com nossa responsabilidade missionária que me preocupo. Milhares de vidas que vão perecer… vidas tão amadas por Deus e que nos foram entregues por herança. É delas que tão pouco se fala. Elas são invisíveis nos discursos dos mais proeminentes líderes evangélicos midiáticos da atualidade. Não tenho dúvida de que estas vidas serão cobradas deles e de nós….

Querido, siga orando. Ore pelos obreiros e por cada missionário na região. Eu daria a minha vida para estar lá agora. Ore!

Raquel Elana
Missionária da JAMI/CBN
Membro da Primeira Igreja Batista de Brasília

*Estas opiniões são de minha inteira responsabilidade e não representam as opiniões de minha organização ou igreja.

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Dicionário de algumas expressões políticas mais usadas no contexto de Oriente Médio:

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