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A Síndrome do Pinóquio

Reprodução: Google

Quem nunca ouviu falar do menino de madeira, cujo nariz cresce quando mente, está mentindo! A história do Pinóquio é muito antiga. Foi inventada em 1881 pelo escritor Mario Collodi, na Itália. Em 1939, o desenhista Walt Disney transformou-a em desenho animado, que recebeu dois Oscar (maior prêmio do cinema).

Na estória, o boneco criado pelo artesão Gepeto sonha em ser um menino de verdade, mas, para isso, sabe que não deve mentir. Essa é uma exigência da Fada Azul, que joga um encantamento: toda vez que Pinóquio mente, seu nariz cresce e todos descobrem que ele não está falando a verdade.

O Grilo Falante, nomeado pela fada-madrinha como conselheiro, ajuda o garoto durante a aventura, repleta de perigos. Ele se transforma na sua consciência.

Esta história , já tem 70 anos virou um ícone, para crianças, jovens e adultos, é uma história que mexe com o inconsciente das pessoas ,e que atravessou gerações, e virou símbolo da mentira.

Quando a gente aprende a contar, a ler e a escrever, também aprende o que é mentira. Passa a entender as regras da moral, da ética e da boa conduta e começa a diferenciar a realidade da fantasia, segundo a psicóloga Silvana Rabello.

Quando somos crianças, ouvimos muito , que se mentirmos nosso, nariz pode ficar igual do Pinóquio, Mas o que fazer quando os pequenos aprendem a mentir e começam a usar essa tática para se livrar de broncas, tarefas desagradáveis e enganar os pais e colegas?

Essa tendência de dar uma de Pinóquio é bem comum na infância. e cada vez mais presentes em adultos, que geralmente, condenam a mentira. Isso sim tem sido muito comum em nossa sociedade, seja ela secular e ou religiosa.

Mas para acabar com essa mania de mentir dos pequenos, não basta apenas dizer que se a criança mentir seu nariz vai crescer. É preciso muita conversa muito carinho para convencê-los a dizer sempre a verdade, custe o que custar. Pois pode de uma simples mania inocente, virar um transtorno de personalidade difícil de controlar quando adultos.

Para eles é muito mais fácil falar para os pais que foi o irmão mais novo quem quebrou o copo ou afirmar que foi bem na prova enquanto tirou zero do que assumir os seus erros e ficar de castigo.quando eu era pequena , mentia descaradamente sobre minhas notas , e minhas brigas na escola, pois meu pai era muito severo, e nos batia , se a notas não eram boas, não me orgulho claro disso hoje, más confesso a época ficava aliviada, por conseguir enganar meu pai, evitava punição. Sei hoje que é errado, más fazia exatamente isso. E não pensava em prejudicar ninguém, apenas em não sofrer consequências.

Quando as crianças descobrem , que com as mentiras podem se livrar de possíveis punições começam a usar a mentira para se livrar de muitas broncas e situações desagradáveis. Por isso dissemos que , quando a criança diz a verdade, ela não pode ser punida, e sim repreendida, com amor e explicação dos erros que cometeu, e da importância em contar sempre a verdade custe o que custar e isso tem que ser exaustivamente ensinado, e quando houver punição, tem que deixar claro que está, sendo punido pelo ato, errado, pela mentira e não por contra a verdade e parabenizá-la ao mesmo tempo por dizer a verdade, e sempre que dizer a verdade, em outra situação qualquer, deve-se elogiá-la sempre, isso a motivará a dizer sempre a verdade.

Devemos tentar convencê-los de que a mentira é o pior caminho e que eles devem assumir seus erros e responsabilidades, os pais precisam observar o contexto da mentira. E a idade do suposto mentiroso, e não serem tão rígidos, pois crianças menores de cinco anos ainda confundem a realidade com a fantasia e podem inventar histórias sem fundamento. Em geral, essas mentirinhas são mais fantasias e são inocentes, mesmo assim, temos que ficar atentos e repetição destas mentiras, com a quantidade e também qualidade, lembrando que mentira é sempre uma ilusão, algo que não existe, e se este comportamento fica intenso, devemos prestar atenção.

Crianças com um pouco mais de idade começam a mentir para se isentar de culpas. E mesmo aquelas que costumam agir com responsabilidade podem ter esse comportamento, mas normalmente fazem isso sem maldade. Porém, há também aquelas que usam a mentira para tirar proveito das situações. Isso não é inocente pode ser indício de uma patologia, de uma falta, de um problema emocional, oriento como profissional levar esta criança a um psicólogo. E mesmo sendo inocente para a criança, na verdade ele a está aprendendo um engano, mentira nunca é inocente. Espiritualmente, sabemos das implicações, a da importância de na infância, ter uma boa educação.

Vale lembrar que crianças aprendem com o modelo, que tem em casa, ao qual do mínimo tem um afeto, são umas esponjas assimilam tudo, com muita facilidade.

Muitas vezes as crianças aprendem a mentir com os próprios pais. Isso acontece, por exemplo, quando eles pedem para os filhos dizerem ao telefone que eles não estão em casa quando não querem atender. Os pais precisam entender que a confiança dos filhos está embasada em suas verdades, se os próprios pais, usam o artifício da mentira em sua vida seus filhos poderão vir a ser mentirosos, se o pai diz uma coisa e faz outra o filho vai aprender a mentir para encobrir seus atos, com medo das reações negativas que seus atos possam provocar em seus pais mente.

2 Timóteo 2:25: “Disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”.

Cobranças na medida certa

Os pais devem aprender a lidar com os erros da criança e fazer cobranças na medida correta para evitar que ela precise mentir. E também saber agir diante de uma mentira. Principalmente servir de modelo da verdade, as crianças aprendem muito com o modelo, oferecido se os pais ensinam a verdade e praticam a verdade é exatamente isso que a criança vai aprender.

Os pais não podem ignorar que as mentiras estão sendo ditas, más não devem ter cuidado em chamar atenção, ao mesmo tempo tem que estar em constante observação da constância e gravidade das mentiras contadas, e não perder a confiança da criança.

É muito importante entender isso que ao invés de brigar com o filho ou guardar ressentimentos, quando eles confessam os pais precisam mostrar que é sempre mais correto e vantajoso dizer a verdade.

Se a criança diz que fez toda a lição de casa e os pais descobrem que ela não fez nada, é preciso explicar para a criança que ela errou duas vezes: ao mentir para os pais, e ao não fazer a lição. E provará para criança que mentir é feio, prejudicial, más lembre que isso só funcionará cem por cento, se ela presenciar isso em casa.

Há muitos livros criativos, que contam histórias sobre as mentiras e suas consequências desde cedo é bom usar estes recursos, ler para os pequeninos livros que tratem do assunto e mostrem criancinhas que se deram mal tentando enganar pais, colegas e professores. E mostrar as pessoas que se dão bem por causa da verdade. Tudo na vida é ensinado, aprendido. No livro de Provérbios aprendemos: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele (22:6)”.

Claro que não podemos ser ignorantes, e saber que está lidando com um ser humano pequeno, mas com grande capacidade, de fantasias e passa por fases, e aprende mais com criatividade também, e respeite acima de tudo as idades, as fases, no meu filho “como fazer de seu filho uma criança feliz, explico bem as fases, dos afetos das crianças, como se formam estes afetos, e como você o adulto tem poder de influenciar por bem e por mal uma criança.

O filósofo alemão Nietzsche chegou a alegar que, “às vezes, mentimos para não sermos descorteses”

“Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira? (Selá.)” Salmos 4:2.

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