“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir”.
(Isaías 59: 1, 2)
“Por que, Senhor, isso está acontecendo comigo, esse peso sobre minha alma e todo o silêncio?”. Este é um pensamento comum a todos nós, em dias ruins, quando a impressão é que Deus está distante o suficiente para não ouvir nossas orações. É o sinal de uma alma que está aflita. “Queria não precisar errar ou me machucar. Por que essa falta de respostas, justamente quando mais preciso de ti?”. Assim pensamos em meio ao desespero.
Muitos personagens bíblicos viveram dilemas semelhantes. Na maneira como a Bíblia narra a superação desses obstáculos, podemos tirar conselhos maravilhosos de superação. José, por exemplo, foi enviado injustamente à prisão. Mas, em nenhum momento, murmurou ou se tornou uma pessoa rebelde, revoltada com a vida. Pelo contrário, se transformou no melhor preso, de tal maneira que foi solto e promovido. Ele ainda seria aprisionado novamente e, mais uma vez, acusado de forma injusta. Mas se manteve fiel e focado nas coisas do alto. Por sua fidelidade a Deus, o Senhor o elevou ao posto de governador de todo o Egito.
Mas, quando já era governador, viveu uma grande prova: o reencontro com seus irmãos, que o haviam abandonado. É neste ponto que a fluidez da vida espiritual dá lugar a uma onda de pensamentos confusos. “Se Deus me ama, por que me deixou passar por isso?”. Ele chorou e sofreu, mas o Senhor o consolou e acalmou seu coração. José sabia que o Pai nunca ficou longe, pois prometeu estar presente e permanece sempre muito perto de nós.
Deus está bem aí, enquanto você pensa que se foi. Ele pode ver teu sofrimento e angústia, e sabe quem te persegue e lhe deseja o mal. O Senhor conhece nossos anseios e pode contar detalhadamente toda a nossa história, desde o dia do nascimento. Ele esteve, está e sempre estará por perto, à distância de uma oração.