Liberdade de expressão, liberdade de pensamento e respeito à opinião são direitos inalienáveis do ser humano. Nós, em Cristo Jesus, também aprendemos a pensar e a nos expressar com aquele que foi o maior de todos os Mestres e pensadores que o mundo já viu.
Da mesma forma como nos tempos do nascimento da Igreja, vivemos um momento onde os princípios da Fé misturam-se as noções do paganismo, humanismo, ufanismo e muitos outros ismos que trazem confusão à mente daqueles que só querem sinceramente fazer a vontade de Deus. Uns por porfia, outros por inveja, muitos por ganância e poucos por amor. Assim tem sido a vivência da cristandade em nossa terra.
A confusão ideológica chega a ser tão grande que às vezes a impressão que temos é que mais Mal do que Bem é feito em Nome de Deus. São escândalos, divisões, brigas que a cada dia recheiam as páginas dos sites evangélicos e alimentam os ávidos por podridão.
No entanto, no meio deste cenário caótico, somos tentados a esquecer do principal: a esquecer que no meio da plantação existem os fiéis. Estes, também chamados de remanescentes, não estão perdidos. Estão lutando para manterem-se fiéis e perseverarem no caminho da Missão. Eles existem e na nossa luta pela defesa do Evangelho, às vezes podemos generalizar e esquecer destes.
Foi exatamente isto que começou a acontecer comigo. Eu fiz o que tanto denunciei: Eu generalizei. Não estou falando das celebridades gospel e dos seus cachês, shows e da máfia que se esconde por trás da superfície, não estou falando das heresias e discursos de dominação política que chamam de evangelho. Estou falando de que no meio disso tudo, ferimos os pequenos.
Os pequenos são os fiéis, são os anônimos, são os que estão preocupados com a obra de Deus. Eles estão no meio da batalha e não tem culpa de nada. Mas sofrem as mais terríveis retaliações.
O que fazer por eles?
Existem sempre os mal intencionados. Existem os que se alimentam da discussão. Existem os que não sabem ler e interpretar um texto de forma honesta e usam de artifícios para inventar suas guerras. Às vezes acho que estes (que para me divertir me rotulam de esquerdista da missão integral), verdadeiramente tem a mente vazia. Sinceramente não tem a mínima ideia do que falam ou vivem. Mas são criativos. Entretanto, com os pequeninos do Senhor é diferente. Os pequenos do Senhor estão ocupados na obra de Deus. E quem está ocupado não precisa ser vítima de fogo amigo.
O melhor a fazer é cuidar para não acertá-los. Há hora de falar, há hora de calar, há hora de ouvir, há hora de se humilhar e de se submeter ao Senhor. Assim, eu quero caminhar, sabendo que no Brasil o Senhor tem levantado uma igreja fiel. Pena que nós não falamos muito dela. Que o Senhor me perdoe por isto. E Ele já fez.
Que o Senhor nos ensine, pois nesta vida estamos apenas a caminho e no serviço.