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Por que os cristãos votam “sim”?

Desde o dia 11 de fevereiro, o Portal da Câmara abriu uma nova enquete: “Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?”, para avaliar se os cidadãos são contrários ou favoráveis ao conceito incluído no projeto de lei 6583/13, que obriga o Poder Público a garantir as condições mínimas para a “sobrevivência” da família.

O deputado Anderson Ferreira, idealizador do PL, argumenta que, apesar de a Constituição prever que o Estado deve proteger esse núcleo, “não há políticas públicas voltadas para a valorização da família e ao enfrentamento de questões complexas no mundo contemporâneo”. Se a maioria das respostas for “sim” e essa lei for aprovada, somente famílias formadas A PARTIR da união “homem e mulher” serão “contempladas” com os benefícios previstos por ela.

Porque os cristãos votam “sim”? A resposta é muito simples: a visão bíblica de família é a união entre homem e mulher e/ou o(s) frutos(s) dessa união. “E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus os criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todo animal que se move sobre a terra.” (Gênesis 1.27,28)

No livro de Romanos, está claro que Deus não aprova modelos de família que não sejam de acordo com o que Ele estabeleceu: “Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as sua mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” (Romanos 1.26,27)

Que fique claro que os cristãos votam “sim” não por raiva de homossexuais ou falta de amor por eles, mas porque mantêm suas decisões firmes baseadas no que no que a Bíblia ensina. Cada um é livre para fazer e pensar da maneira que quer e os cristãos continuarão respeitando os homossexuais, pois não concordar não implica em não respeitar.

Para votar no SIM, acesse: http://www2.camara.leg.br/agencia-app/votarEnquete/enquete/101CE64E-8EC3-436C-BB4A-457EBC94DF4E

– E. M.

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